Assume a secretaria de Educação de Kennedy, Dilzerly Machado

Chega de faz de conta, a educação é a chave para o conhecimento, o aluno de Kennedy está em sintonia é preciso fazer, e isso, Dilzerly sabe.

dil e professores dil

A professora, vereadora, Dilzerly Miranda Machado Tinoco deixou a sua cadeira na Câmara Municipal de Presidente Kennedy e assumiu na última segunda-feira, a Secretaria Municipal de Educação. Ela que já esteve secretária de Assistência Social e de Educação na gestão de Aluízio Correa assumiu o desafio a convite da prefeita Amanda Quinta e quer fazer junto com os professores.

Dilzerly recebeu a reportagem na casa dela e falou dos planos. Ela tem metas, anseios, gosta de educação e entende do assunto, por isso, Amanda Quinta a escolheu e entregou a missão a ela.

Para recepcioná-la, os professores da rede fizeram uma faixa e afixaram na entrada da cidade parabenizando a prefeita pela escolha do nome de Dilzerly, que sempre teve uma vida dedicada a arte de ensinar. Na Câmara, a despedida também foi emocionante.

Dilzerly é da localidade de Jaqueira, interior do município, sua história com a Educação vem de muito tempo, desde a época que, junta com o saudoso Bery Barreto fundou a escola de Ensino Fundamental que leva o nome do líder comunitário, na localidade em uma cabaninha de madeira. No dia que saiu a nomeação dela no Diário Oficial, os professores saíram em carreata pelas ruas.

Dil, como é chamada na cidade tem muitos planos para a Educação. O primeiro deles, possibilitar que os alunos aprendam a ler e escrever de verdade ainda no início da Educação Infantil. Apaixonada por Educação, ela deixou um recado: “Os desafios são muitos, mas nós temos um grupo de professores muito bom, que tem vontade de fazer. Compreendo que nada é fácil para fazer, mas nós temos muita vontade e conto com os professores que tem essa garra para mudar. Eles querem que os alunos galguem conhecimento, que cursem uma faculdade e também”, disse.

A secretária disse que vai apresentar algumas propostas, discutir, mas nada decidirá sozinha. “O que está faltando é ouvir os professores e partir daí a gente traçar o plano. São eles que conhecem a realidade. Liberdade para fazer nós temos, a prefeita nos deu. A chave da educação é liberdade, vamos fazer juntos, construir juntos com os professores, vamos plantar essa semente e juntos vamos conseguir”.

Tinoco não quer olhar para trás; “jamais, é seguir do ponto que estamos, e alcançar o nosso objetivo, não podemos viver de passado, temos que seguir. Eu estou muito agradecida da prefeita te honrado para que assumisse uma pasta tão importante, que faz tanta diferença. Uma secretaria de Educação hoje é 25% de uma Prefeitura, eu tenho certeza que ela confia tanto no meu trabalho, como no trabalho desses guerreiros que estão aí”, frisou.

Kennedy tem bons professores, bons alunos, o que falta é respeitar as peculiaridades de cada comunidade, aponta Dilzerly. “Não é porque nós somos município pequeno, do sul do estado, que vamos ficar para trás, a visão hoje, e que nós somos escola do campo, interiorana, mas isso não é verdade. O nosso aluno está conectado, está em sintonia com a modernidade, ele vai para faculdade fazer medicina, engenharia. Nós temos bons alunos. A educação não é feita de resultados rápidos, mas vamos tentar ouvir os pais, os professores para que possamos chegar a resultados melhores”, comentou Dilzerly Miranda.

Só há mudança através da educação, ressalta a secretária. “A visão muito boa é que temos uma prefeita com uma mente muito esclarecida. Uma pessoa que não quer que o munícipe fique parado no tempo, como ela é uma pessoa que estudou, ela também quer ofertar isso para todos os munícipes”’.

Sobre a faixa que os professores afixaram na entrada da cidade Miranda afirma: “Estou muito lisonjeada. Eu tenho medo de não estar a altura de atendê-los, mas de uma coisa você pode ter certeza. Eu sempre tive com a mão na massa, com a mão no giz, eu estive na sala de aula. Eles não estão falando de uma pessoa que não conhece a realidade de Kennedy. Eu conheço. Eu já dei aula em uma cabaninha de bambu. Conhecendo essa realidade, eu creio que, a partir daí já é um bom começo para fazer acontecer. Precisamos de muito pouco. Liberdade nós temos, dinheiro para fazer, temos, vontade temos, capacidade temos, só falta fazer. Vamos fazer”, afirmou.

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