Bar, muito além de um divã

 

Por mais que pareça ser apenas um local de lazer, e que o cliente busque para afagar as magoas tomando umas e outras, ou mesmo que funcione como um divã aos apaixonados para desabafar um problema ou a perca de um amor, o bar é um comércio que abastece toda uma cadeia, e isso é fato.

Conversando com a comerciante Fabrícia Misságia que está ao lado do engenheiro Batista no Bar Costa Sul, no bairro Jardim Maily, em Piúma, ela contou que o estabelecimento comercial alimenta toda uma cadeia de consumo. Desde o cliente que chega de carro e abastece antes em um posto de combustível ao açougue onde compra os embutidos e o filé mion.

Nesse processo que termina atrás no balcão entrou em cena o pescador, o dono da peixaria, a balconista da padaria, o padeiro, loja de embalagens, o produtor rural que plantou o aipim, tomate, alface, inhame, alho poro, o publicitário, o jornal e muitos outros trabalhadores.

Falar de bar e não falar de porções bem feitas, por exemplo, pelas mãos de Batista que sabe como preparar uma vaca atolada, ou da cerveja gelada que veio de um distribuidor de bebidas, ou o distribuidor de gás, o supermercado e outros, não está se falando de um estabelecimento comercial. Mais tudo isso sem música, sem a presença do artista o espaço não tem alegria, o artista precisa tocar, precisa trocar a corda do seu violão, consertar sua caixa de som ou mesmo comprar um microfone novo, ele precisa do palco do bar para ganhar seu cachê e pagar suas contas. Um bar fechado representa falta de dinheiro no mercado.

E o bar gera renda para muitas pessoas e serviços, o que fica para os proprietários no final do expediente é o mínimo e que precisa dividir com o contador e a administração municipal que lhe cobra o alvará e de preferência em dia. “O bar pode ser muito prazeroso como também muito desgastante, mas se pensarmos na situação econômica que vivenciamos em nosso país, ele vai muito além que um encontro de pessoas que queiram uma distração, o bar gera renda para uma cadeia de outros serviços, muitas das vezes algumas pessoas que possuem uma estabilidade no seu trabalho, que recebe seu salário certinho no final do mês, não imaginam que nós comerciantes passamos para gerar emprego e pagar as contas, manter o comércio de pé. Eu já fui funcionaria pública, trabalhava oito horas por dia e todo ultimo dia útil do mês meu salário estava na conta, agora é triste saber que existem pessoas que não tem a mínima noção do que é ser parte de uma engrenagem e só pensam em seu próprio umbigo”, desabafou Fabrícia.

Lembrando que o Bar Costa Sul funciona todos os dias a parti das dezoito horas, traz musica ao vivo aos sábados das 20h00 às 00h00, é um ambiente super familiar que vem agradando em cheio na Cidade das Conchas.

 

O Bar Costa Sul em Piúma caiu no gosto do público, gera emprego e renda.

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