Delícias de Joeba feitas pelas mãos de oito mulheres

As mulheres do interior estão cada vez mais independentes. O jornal descobriu várias associações formadas por agricultoras que produzem de tudo um pouco e somam no sustento da família.

Bem no topo, no alto do morro, na pacata comunidade de imigrantes italianos lá estão elas, nove mulheres preparando diariamente doces, biscoitos, pães e biscoitos, elas integram a Associação de Agricultoras Rurais de Alto Joeba/Anchieta – ADEJO.

Há 11 anos elas fundaram a Associação para gerar renda e ajudar no sustento da família. Antes ocupavam o tempo olhando os filhos, cultivando a roça, fazendo tricô. A reportagem foi lá conferir como funciona essa agroindústria que é um sucesso.

Elezir Loutencini, 52 anos, é uma das fundadoras do Projeto que reuniu as mulheres. “No começo, os utensílios de cozinha eram trazidos das nossas casas e tudo começou bem pequeno, cada uma trouxe alguma coisa para começarmos o trabalho, ganhamos um fogão e não paramos mais de crescer”, disse Elezir.

Tudo o que é fabricado é produzido na região e elas atendem ao mercado em Anchieta, Iconha, Córrego da Prata, Alfredo Chaves e Piúma. Os produtos são levados e vendidos em uma Kombi e vai passando e parando em alguns pontos onde a população já está acostumada e comprar e fica a espera.

Luzia Brago Bernardes, 50 anos, era bordadeira e cuidava dos afazeres do lar e atualmente faz parte da Associação, trabalha na fabricação de bolos, pães, doces, biscoitos, salgadinhos, bolos de aniversário, de tudo um pouco para vender e ajudar na renda da família. “Se não fosse a Associação nós estaríamos em casa cuidando da família por falta de oportunidade de trabalho no meio rural. Agora podemos trabalhar aqui no nosso lugar e gerar renda”, comentou.

Ediléia Dona Petri, 31 anos, está na Associação há dois anos, ela antes trabalhava em uma padaria em Alto Pongal e passou a fazer parte da Adejo e tem a oportunidade de trabalhar perto de casa e com o que gosta. “É muito bom poder gerar o meu sustento aqui na minha terra e com os produtos produzidos aqui”, Ediléia.

Em Anchieta a Agroindústria é bastante forte, o jornal não conseguiu espaço para contar a história de outras associações e empreendedores que vivem muito bem com o que produzem retirados da terra.

 

 

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