Empresas devem cerca de meio bilhão ao município de Anchieta

 

Por Anilson Ferreira

O vereador Beto Caliman (DEM) fez levantamentos nas últimas semanas e descobriu que o município de Anchieta tem meio bilhão de reais em processos judicializados para receber. Muitos destes, em fase de execução. Os processos são oriundos de ações da fiscalização de Rendas da Prefeitura Municipal.

Como a administração tem focado muito a crise que passa Anchieta, com o aumento do número de desempregados e a paralisação da Samarco, Beto quer que a Prefeitura execute ineditamente estas empresas para que os cofres da municipalidade tenham uma injeção de recursos, e com isso, a máquina não pare e que, obras públicas e investimentos continuem no município criando, inclusive, oportunidades de geração de renda.  

Na sessão ordinária da Câmara realizada na semana passada, o vereador ousado e corajoso da cidade, como vem se mostrando na mídia, fez uma denúncia bombástica como é de seu estilo. Para microfones de rádios e câmeras da TV Câmara de Anchieta, onde o vídeo esta postado, além de um auditório de mais de 200 pessoas, Beto tornou público uma notícia escondida a sete chaves: “As gigantes mundiais da economia como a Samarco, Petrobrás, Shell, Outotec e outras, devem meio bilhão a Prefeitura de Anchieta. As ações na Justiça, se pagas, salvariam a população de Anchieta da fome, do desemprego e do caos social que vivem os anchietenses”, esbravejou.

Beto também não entende porque estas ações tramitam com tanta morosidade na Justiça e duram a mais de uma década. Destemido, vai além, “Todos temos que nos empenhar ao máximo para que o Município de Anchieta busque através de todos os meios legais estes recursos hoje executados”, disse Beto Caliman e ainda completa, “Necessitamos destes recursos para que Anchieta tenha condições de manter os serviços e proporcione emprego e renda para o povo neste momento de crise”.

De acordo com o edil, só o processo de nº 004.06.002151-8 tramita a mais de 11 anos na Justiça Capixaba. O município de Anchieta vive um momento de crise em três frentes: a crise Nacional, Estadual e a crise da paralisação da Samarco. As ações fiscais oriundas de autos de infrações de falta de recolhimento de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) são receitas municipais que fazem falta aos cofres públicos.

Beto Caliman quer que todos se empenhem perante ao Judiciário para que tenhamos estes recursos liberados que salvariam o município da crise que afeta a Educação, Saúde, Infraestrutura, Assistência Social, Segurança e principalmente o desenvolvimento da cidade.

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