IRIRI: crime do luau elucidado e bandidos presos


PM prende envolvidos em troca de tiros em Iriri. Um homem morreu e um policial foi baleado

O delegado de plantão Augusto Giorno que estava na Delegacia de Piúma, nesta terça de plantão, 28, já elucidou o crime que vitimou o policial militar, Lucas dos Santos Laje, durante luau em Iriri na madrugada de terça, 28 e culminou com a morte de Jeanderson da Conceição Rosa, vulgo Gege, 22 anos.

A equipe de plantão coordenadas pelo delegado Augusto Giorno prendeu na data de terça, 28, quatro indivíduos acusados de realizar roubo de um aparelho celular que terminou com o policial militar baleado e um dos assaltantes morto.

De acordo com o delegado, Augusto a motivação do ocorrido foram fotos tiradas por um casal de policiais militares que identificaram homens armados num luau que ocorria na praia de Areia Preta, em Iriri, município de Anchieta.

Informou o delegado que os policias tiravam as fotos para identificar os criminosos e com objetivo de pedir reforço, momento em que eles identificaram estarem sendo fotografados e tentaram subtrair os telefones celulares dos policiais. Momento em que o policial militar alvejado entrou em luta corporal com um dos assaltantes. O suspeito Jeanderson da Conceição Rosa, vulgo Gege também alvejado veio a óbito.

Durante a caça aos bandidos foi apreendido um revólver calibre 32 utilizado no crime contra o policial.

Gege possuía diversas passagens por tráfico e roubo. David e Matheus também têm passagens por tráfico e roubo.

O policial militar alvejado com cinco disparos foi socorrido para hospital CIAS em Vitória.

 

Foram identificados e presos:

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DAVID SANTOS DA COSTA 21 anos, Roubo majorado por lesão corporal grave, associação criminosa e porte de arma.

CARLOS EDUARDO CORREA PEREIRA 25 anos, Roubo majorado por lesão corporal grave e associação criminosa.

JONH LENON SOARES BRAGA 26 anos, Roubo majorado por lesão corporal grave e associação criminosa.

MATHEUS DE FREITAS TRINDADE 23 anos , Roubo majorado por lesão corporal grave e associação criminosa.

Todos foram encaminhados Centro de Detenção Provisória de Marataízes.

As prisões ocorreram nos distritos de Irirri e Mãe Bá em Anchieta e tiveram o apoio de policiais militares que atuam em Piúma.

 

Testemunha conta que Gege não teria tentado roubar a aspirante

 

Outra versão para o tiroteio em Iriri contado por uma testemunha que teria visto todas as cenas, mas pediu que não fosse identificada. A testemunha que pediu anonimato por temer a própria vida procurou a Reportagem do Jornal para contar a versão dela para o tiroteio em Iriri, que acabou com a morte de Jeanderson da Conceição Rosa, 22 anos, o Gege e o policial militar Lucas dos Santos Lajes ferido com seis tiros.

De acordo com a jovem, ela havia acabado de chegar ao luau e havia poucas pessoas no local, quando avistou o Gege, ele estava completamente estranho. Contou a jovem que perguntou a ele porque estava distante e não chegava para abraçá-la, bem como, a outra amiga dela. Jeaderson teria contato que uma moça estava fotografando ele ao lado de um rapaz e que desconfiava que o casal fosse P2, Policial Militar – PM disfarçados. A testemunha disse que insistiu para que Jeanderson a abraçasse, e ele estava perturbado com a presença do casal. De repente, Jeanderson se aproximou da jovem (policial) e pediu o celular para ver se havia fotos dele, a moça teria entregado o aparelho e Gege começou a procurar as fotos quando as encontrou. Nervoso, ele quebrou o celular no balcão do trailer de lanches e xingou a namorada do policial. Não satisfeito em ter quebrado o aparelho de celular da aspirante, Gege pediu a bolsa da policial, ela não entregou e ele tentou pegar a força, achando que havia uma arma. Nesse instante, o PM, namorado da aspirante teria dado dois passos para trás e teria atirado seguidas vezes no Gege. A testemunha e a amiga saíram correndo do local assustadas com os tiros. Tempos depois, elas foram até onde o corpo de Jeanderson estava caído. Nesse momento, chegou um grupo de amigos de Gege e começou mais uma sequência de tiros. Os rapazes eram amigos de Jeanderson e tentaram vingar a morte atirando no policial militar. Desesperada a testemunha e a amiga saíram correndo pela praia, pois o tiroteio era intenso. A testemunha disse ainda que Gege em outros tempos havia cometido assaltos em Guarapari e era envolvido com o tráfico de drogas em Mãe-Bá, Anchieta, mas estava no luau comemorando o nascimento da filha que nasceu há dois dias. Afirmou a jovem que, Jeanderson não estava armado e não tinha intenção de roubar ninguém, pois se tivesse teria roubado o celular e a bolsa e saído correndo. Confirmou, no entanto, que o amigo morto, deveria estar mesmo com mandado de prisão em aberto por conta de outros crimes.

O policial ferido foi socorrido ao Hospital de Piúma e levado de helicóptero para um hospital da Grande Vitória, a outra pessoa ferida teria sido um catador de latinhas, foi levado ao Pronto Atendimento – PA de Anchieta. A reportagem não conseguiu entrevistar a policial namorada de Lucas, os PM’s que a acompanhavam disseram que ela preferiu não falar com a imprensa.

Ressalta-se que a aspirante e o policial baleado não estavam de serviço, quando foram interpelados pelo Gege, morto.

Assegurada pelo artigo 5º inciso XIV da Constituição Brasileira em que diz que “é garantido a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”, a reportagem não identificou a testemunha, resguardando o direito de se preservar. Quanto a possíveis represálias à jornalista que produziu o texto, cabe salientar que será repudiado veementemente, já que o texto ouviu também a Polícia Civil, tido como fonte oficial do caso, com base na Lei de Imprensa.

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