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Mãe e bebê na Casa de Passagem em Piúma

A Redação do Jornal recebeu uma denúncia em relação a Casa de Passagem, em Piúma. Nesta, a pessoa que pede anonimato afirmou que a Casa recebeu nesta quinta-feira, 01, uma moradora de rua, que acabara de ter um bebê, no Hospital Menino Jesus, em Itaipava, Itapemirim e foi levada ao Ministério Público, em Piúma, de onde veio a orientação para que a mesma fosse abrigada na Casa de Passagem. Ocorre que a Casa não tem estrutura para acolher adultos, é um abrigo para crianças de 10 a 17 anos. A mulher acolhida com seu bebê continua na casa e, no último sábado, o filho dela, de cinco anos também foi levado para o abrigo.

A denúncia segue afirmando que, além da falta de estrutura, existem três adolescentes abrigadas que estão ameaçadas de morte e para piorar a situação, a Casa só tem segurança dia sim, dia não. Ainda segundo a denunciante encontra-se abrigado no local, outro bebê que sofre do coração e não tem recebido os devidos cuidados médicos.

A casa hoje tem 13 pessoas, sendo 12 crianças e adolescentes e essa mulher. Além das duas cuidadoras. Somente três quartos pequenos. As cuidadoras dormem na sala em colchões pois existem apenas quatro beliches.

Segundo informações, a mulher abrigada com o bebê morava em uma barraca de plástico, embaixo da Ponte de Itaputanga, com as fortes chuvas a casa foi levada embora. Ela é de Campos, mas não tem casa lá também.

Já o secretário de Assistência Social, Janderson Mota reconhece os problemas da Casa.

“Estou aguardando um documento vindo do Conselho Tutelar que é um relatório. Neste relatório deverá conter em anexo a decisão do fórum ou manifestação do MP sobre o caso. Sem as informações de qual será a determinação, fico impedido de lhe dar um parecer acerca de quais será a medida adotada. Mas posso considerar algumas coisas: A Casa de Passagem de nosso município é um abrigo apenas para menores de 10 a 17 anos.

Nossa estrutura física, não de hoje, mas de algum tempo, não atende satisfatoriamente a demanda, sendo nos necessário um espaço maior. Duas medidas adotamos para sanar este caso, a 1ª Um processo para manutenção da estrutura física, prevendo ainda permanecer algum tempo lá, e a 2ª procedimento para compra de um outro imóvel mais adequado”, explicou.

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