Mude de atitude e comece 2016 investindo em você!

A dica é do casal de Belo Horizonte, a médica mastologista Cláudia Márcia e Silva e o especialista em medicina comportamental, Leopoldo Viana

A médica mastologista Cláudia Márcia e Silva e o especialista em medicina comportamental, Dr. Leopoldo Viana estão em Piúma passando uma temporada de férias. Eles estiveram na redação do jornal para tomar um café e conhecer o trabalho do Espírito Santo Notícias no litoral.  Entre uma prosa e outra, a conversa girou em torno do câncer, da doença que mata, mas que tem cura, acredite, é preciso apenas investigar as causas e tratar, mas para isso, necessário, se faz tomar atitudes enérgicas. Mudar de hábitos.

Após a morte inexplicável da irmã da editora, Leonícia Máximo Messias, no último dia 22, na UTI do Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim, cuja biopsia ainda não foi revelada, mas segundo o atestado médico, insuficiência respiratória, seguida de falência múltipla dos órgãos, a jornalista que vos escreve conversou com a médica para entender melhor sobre o câncer, possível causa que levou a irmã a falecer após sete das de internação.

Oportunamente, o casal revelou que os tempos modernos, seguidos dos traumas, problemas emocionais, tem elevado consideravelmente a estatística em torno do câncer, por isso, eles deixaram uma mensagem no final da entrevista ao leitor.  A fé cura? O que pode curar o câncer que mata, maltrata e deixa sequelas.

Como afirmou Leopoldo o universo conspira e conspirou para que essa entrevista fosse feita, exatamente na última edição do jornal, no ano de 2015. Vale a pena ler até o fim. As perguntas foram feitas ao mesmo tempo aos dois profissionais que atuam juntos. Ela diagnostica e ele analisa as causas. Uma entrevista sensacional. Confira trechos da conversa.

 

Jornal: O que é o câncer?

 

Cláudia – Uma produção exagerada das células, sem limites. O câncer por um defeito no DNA da célula, vai aumentar a produção e aquelas que se multiplicara vão sequestrando todos os nutrientes e o oxigênio das outras células sadias por isso que dá o câncer. A gente precisa de um mecanismo para barrar esse crescimento. A partir do momento que o câncer está instalado tem de tratar, tem de tirar, fazer a quimioterapia, a radiologia, mas o tratamento emocional pode existir antes do câncer existir ou depois, para que ele não volte, porque alguma coisa desencadeou aquela proliferação anormal da célula.

 

Jornal: Tem gente que diz que o câncer não dói. E porque a pessoa no final sente tanta dor?

 

– O câncer é uma doença silenciosa. Não dói, a pessoa não sente, quando ele se espalha aí sim, dói. O câncer de mama principalmente é uma doença traiçoeira, aparece e cresce e às vezes metastaseia silenciosa. Depois que ele se espalhou e está em um tamanho muito evidente é que o paciente começa a sentir dor, pode virar uma ferida ou não, se está muito próximo a pele vira uma ferida, mas ele pode estar por dentro, pode ir para os ossos, o sangue, fígado, pulmão, intestino e para o cérebro, não aparece como ferida, mas é uma lesão que causa dor.

 

Jornal: Vocês acham que aumentou muito os casos de câncer ou a descoberta é mais fácil do que há alguns anos?

 

– Aumentou muito! Atualmente se consegue ter o diagnóstico mais cedo, agora esse estresse todo, a correria desencadeia todo o sistema imunológico, e a pessoa fica vulnerável, não só ao câncer, mas, a maioria das doenças é de fundo emocional. As pessoas vão tomando remédios e vai estressando todo o sistema imunológico.

 

Jornal: O caminho para a cura das doenças é analisar o sistema emocional?

 

– Sem dúvida nenhuma! Eu por exemplo, como trabalho com alopatia, percebo que quando tenho a oportunidade de associar o tratamento alopático com o tratamento emocional, a resposta é infinitamente melhor. Quando a paciente trata só a parte física e não trata da parte emocional a doença tem uma resposta muito pior. Se o governo investisse mais no tratamento em prevenção dessas questões e houvesse mais a divulgação do que a gente chama de psicoeducação, que é a pessoa entender como que acontece e perceber o que ocorre com você no emocional, a gente teria infinitamente o número muito menor de pessoas doentes, porque a maioria das pessoas separa o emocional do físico. O emocional vai causando até virar físico. A questão não é você não ter problemas, é saber lidar, como você encara e como procura a solução. Se a pessoa não sabe lidar com essas questões acaba desequilibrando o sistema imunológico e, ele não dar conta.

 

 

Jornal: As mortes súbitas têm ligações diretas com as questões emocionais não resolvidas?

 

– As pessoas não imaginam o número de consequências que têm. A maioria das mortes súbitas, de repente, AVC, por exemplo, pode ter certeza que tem um fundo emocional. Ninguém tem um AVC, uma parada cardíaca simplesmente por ter, a não ser quando já está numa idade muito avançada. A maioria tem questões inconscientes, quando ‘dispara o gatilho’, quando você tem qualquer forma de estresse, qualquer forma de pânico, o cérebro recebe uma mensagem que você não está bem desencadeia toda uma série efeitos e reações que acaba causando algum dano. O número é muito grande de pessoas que está sendo acometida por essas questões.

com isso e focar o que precisa ser melhorado com um tempo muito menor.

 

Jornal: E o câncer na criança…

 

Eu creio que tem o fator genético e o fator emocional que vem desde a gestação, tudo é associado. A história se começa desde a gestação.

 

Jornal: A questão dos alimentos, do agrotóxico, são os vilões do câncer também?

 

– Leandro e Leonardo…Leandro teve câncer, Leonardo não. Os dois trabalharam com agrotóxico, ambos ficaram expostos. Por que um teve e o outro não. são histórias semelhantes, da mesma família, com a mesma genética. É claro que eu não nego de jeito nenhum que o agrotóxico é um fator desencadeante para câncer. Tem toda uma coisa muito maior do que isso. Não é só físico, aí entra a parte emocional, a sensibilidade de lidar com as questões.

 

Jornal: Quanto tempo demora desenvolver um câncer?

 

– Um câncer de mama para ele chegar a desenvolver, para ficar palpável com 1 cm, ele já está desenvolvendo de cinco a sete anos, justamente por causa do tempo que demora para a célula duplicar.

 

Jornal: Existe Preconceito em relação ao tratamento emocional?

 

Eu acho que ainda tem muito preconceito da sociedade em cima do tratamento emocional. Deveria se dar mais enfoque ao tratamento emocional. O próprio psiquiatra ao invés de incentivar o tratamento emocional, muitos indicam remédios. Chega o momento que tem de ir para terapia. Nós médicos as vezes não incentivamos o paciente ao tratamento emocional, às vezes a gente peca muito por não incentivar. Como eu já trabalho na área ontológica e trabalho com uma equipe multidisciplinar e na maioria das vezes podemos oferecer mais esse tratamento ainda temos uma oportunidade um pouco melhor. Por exemplo, um dermatologista, ele não associa uma lesão de pele, uma psoríase, por exemplo, ao emocional. E o que fazem, ele trata com corticoide. Ele trata a consequência da doença, mas não a causa.

 

Jornal: Eu vejo que doença é um negócio. O governo precisa dos hospitais lotados para fazer os esquemas. É preciso filas para o vereador fazer o seu assistencialismo, a industria farmacêutica precisa de doentes? Eu acredito na cura do câncer. Mesmo que eu tenha o fator genético, eu posso controlar as minhas emoções e viver melhor. Por que isso não é dito, não é propagado nas campanhas? E quando se depara com a falta de informação da população, no interior por exemplo, onde o acesso a informação é menor… há casos em que o paciente morre sem ser atendido. Eles estão pouco se lixando para as pessoas.

 

_ Por que não é interessante para eles. Se o governo não trata o físico como deveria, imagina ter a sensibilidade de tratar a parte emocional. Outro detalhe é que sempre as pessoas que estão no comando das prefeituras e saúde sempre são profissionais que tem esse entendimento todo. Eles não pegam técnicos que conhecem a realidade, não só na saúde, mas em todas as áreas. Eles tem de fazer conchavos e colocam pessoas sem capacidade apenas para receber salários.

 

Jornal: Cada um é responsável pela sua escolha de vida. As vezes os caminhos que se buscam levam a consequências. As pessoas se vitimam muito diante do seu problema?

 

– Com certeza. Com a falta de informação e da psicoeducação. No entanto, ninguém é ruim, ou tem pulso. Ninguém faz essas escolhas, é tudo inconsciente. Tem que ter esse equilíbrio. É preciso está aberto a aprender a lidar com os transtornos. As que cometem os maiores erros é impulsivamente, falta de controle.

 

Jornal: Tem muitas mulheres com câncer. Por que tantas mulheres doentes? Não seria falta de realização, infelicidade, ilusão.

 

– Tem muito comodismo também. Existem aquelas mulheres que se jogam, que vão atrás, e existem aquelas que não, que espera que a coisa chegue.

 

Jornal: e aquelas que apanham ‘na cara’ e deixam apanhar de novo…

 

– Tudo é uma questão de atitude.  Eu acho que não se pode aceitar muitas coisas não, mas é preciso saber se virar, procurar. Quem se joga mais na vida tem mais chance de acerta, de errar, e de se machucar. Mas tem muito mais  chances de aprender e de sair disso. Por outro lado é relativo, avaliar uma pessoa sem avaliar de forma profissional, são questões que o outro não deu conta, às vezes a pessoa não dá conta de agir como o outro e ter o mesmo comportamento de pensar. O ser humano tem mania de achar que o outro tem de agir igual o outro. Existem 10 irmãos com o comportamento diferente. Uma é mais sensível que a outra. Ninguém é igual.

 

Jornal: Cada um age de um jeito e cada um busca as suas saídas para os seus problemas.

 

_ Existe toda uma frequência uma lei do universo de atração. Desde menina você quis ser escritora, você quis isso e o universo veio conspirando a seu favor. Existem energias. Se você entra numa frequência certa você vai.

 

Jornal: Há como evitar um câncer! É através da prevenção, com exames.

 

– O que a gente sabe é que o tempo inteiro existem células cancerígenas circulando no nosso organismo. Essas células vão desenvolver ou não vai depender do sistema imunológico. Se ele está funcionando direito ele vai lá e fagocita, come essas células e ela não desenvolve. Se o sistema imunológico não funciona vão se desenvolver e vai dar o câncer. Evitar o câncer, cuidar de si, é cuidar do seu emocional. Só isso? Não. A gente não consegue está bem o tempo inteiro, todos temos problemas e temos de lidar com questões. É preciso investir na forma de ver a vida, na alimentação, aprender a viver em sociedade cuidando do emocional e do físico.

 

Jornal – Tudo é uma questão de escolhas?

 

– A gente fala. Eu não tenho tempo. Se eu quero, eu tenho. Por isso que é muito importante mudar valores. Tudo passa pela mente. A gente faz isso o tempo todo. Tem que ter consciência que pode fazer. Aí entra a terapia comportamental, hipnose… o tratamento psicossomático vai fazendo essas conexões.

 

O câncer de mama tem cura?

– Tem cura, se diagnosticou não quer dizer que a pessoa está fadada a morte. Mas se você apareceu com câncer você tem que mudar alguma coisa na sua vida emocional, na sua vida física também, mas você tem que se mudar como um todo. Ele não apareceu por acaso, ele não apareceu sozinho. Então é assim: To com câncer, vou morrer, não obrigatoriamente de câncer, tem cura, tem tratamento, tem o que fazer, mas se eu aparecer com câncer eu tenho que tratar o meu corpo e a minha alma, a minha emoção. Você está em uma encruzilhada, você pode escolher se curar ou morrer. Você é um todo, um complexo do físico ao emocional. O nascer é uma mudança radical de vida, físico e emocional É a grande oportunidade de se abrir a novas coisas., quebrar tabus, preconceitos e descobrir onde está esse vácuo que precisa se preenchido. É importante se auto investigar. Qual o tipo de vida a pessoa está levando. Eu posso ter câncer, mas não quer dizer que vai morrer por isso.

 

Jornal: O tratamento para a cura do câncer não é só quimioterapia e radio?

 

Não. Isso trata o câncer depois dele instalado. Mas isso não evita de que possa aparecer outras formas e outros câncer em outros lugares. Tem de tratar da consequência e da causa. As pessoas têm de entender o tratamento está nas mãos delas. Muito mais do que não mão do profissional.

 

Jornal: Mensagem final

 

_ As pessoas deveriam aproveitar essa passagem de ano e ficar só nas questões e refletir. Uma das formas de levar ao tratamento dos transtornos, de uma série de questões se perceber é preciso ter autoconsciência do acontecendo com você. O que está acontecendo comigo. por que estou agindo dessa forma. Por que estou estressado? Por que estou tendo agora taquicardia. Por que meu cérebro está funcionando assim? É tempo das pessoas começarem a se perceber e fazer essa autorreflexão para começar o que pode ser mudado. Como que eu lido com o estresse, com o não do outro. Só assim a pessoa vai conseguir evitar uma série de doenças psicossomáticas e até reverter quadros de câncer com uma nova forma de comportamento.

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