O CAOS NÃO TEM DATA PARA ACABAR

Infelizmente o caos está instalado no Espírito Santo e não tem data para terminar, por conta da ausência da Polícia Militar (PM) nas ruas. O movimento é organizado pelas mulheres, mães e filhos dos policiais militares que pedem reajuste salarial e outras demandas.

Em todo o Estado há um rastro de violência desmedido, impossível de acreditar. Em Piúma, a Reportagem conversou com uma mãe de um policial militar que afirmou, embora esteja também de luto por conta de tanta tragédia o movimento só termina quando o governador ouvir o grito delas. “O movimento vai continuar, nós também estamos apavoradas, nós também somos população, temos nossos filho e nossa família que também está sem policiamento e sentimos muito por tudo que está acontecendo. A culpa não é dos familiares, não é da PM, é do governador, ele que é culpado. Não queremos mais negociação com o secretário de Estado, ele teve oportunidade de se reunir (ontem 06) e não quis, a manifestação vai continuar até Paulo Hartung chegar, não vai parar”, assegurou a vendedora Rosânia Rainha.

O capitão Danísio que estava no plantão de segunda, 06 afirmou que os familiares dos PM,s não estavam deixando de forma alguma deixando as viaturas saírem pra as ruas. “Já tentamos convencê-los, mas eles estão irredutíveis, estão até deitando no chão impedindo a saída das viaturas”.

A pé, o capitão disse que alguns policias até tentaram sair, mas não conseguem fazer nada. “Não temos condições de atender a população a pé, já fizemos esse procedimento, mas não temos garantia nenhuma”.

O capitão tem consciência do caos na sociedade, e disse que está a mercê desse fato, mas o grupo está irredutível. “A orientação é, evite sair de casa. Evite certos lugares, os bandidos estão soltos mesmo, a revelia, ele estão atacando as pessoas nas ruas”, disse.

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1 comentário

  • JCDN disse:

    Líder sem credibilidade não tem condições de continuar líder.
    A credibilidade do secretário de segurança está bem próxima do chão. Parecendo um jogador de Poker, com um blefe (mentira) atrás do outro, tentando eximir-se da grande parcela de culpa que lhe cabe diante da situação de total insegurança a que chegamos, escondendo os reais números da violência, passou da hora de termos diante dessa secretaria alguém menos político e mais honesto com a população.

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