O carnaval do cooler na praia

Muita gente na praia não significa luro aos comércios que viram o cooler como o maior vilão neste verão

A insegurança de alguns em relação ao que comercializado na praia fez com que o cooler fizesse sucesso. Muita gente levando alimentos e bebidas para os eu consumo. Além do medo de consumir alimentos vendidos por ambulantes e quiosques por parte de alguns turistas e moradores, o preço também foi o grande vilão dos quiosqueiros que podiam ter vendido mais. Alguns tiveram mesmo baixar o preço da cerveja Itaipava para conseguir vender, caso contrário, o estoque ficaria para o próximo carnaval. “Estão com os preços super abusivos. Aqui em Castelhanos/Anchieta, o coco está R$6,00, compro no supermercado por R$2,00 e levo para a praia. Temos que valorizar nosso dinheiro”, justificou Néia Thompson.

De Cachoeiro de Itapemirim Sara Viana afirmou que prefere levar de casa os alimentos que consumir na praia. “Lu eu sou uma pessoa que levo as coisas para a praia. Tenho criança e muitas vezes os quiosques não oferecem algo saudável. Se for vendido algo saudável, o preço com certeza será exorbitante. Prefiro encher o meu cooler com água, frutas, suco e sanduíches”, disse.

O comerciante Gledson Neves, de Cachoeiro de Itapemirim passa o verão há oito anos em Piúma e se posiciona no assunto afirmando que os comerciantes podem não ter vendido o esperado, mas venderam muito bem, pois qualquer tipo de mercadoria que botasse para vender em um preço acessível vendia. “Mas também pude observar que o comércio em si, deixou muito a desejar. Muitas das áreas, quanto ao comércio alimentícios, quanto ao setor imobiliário e hotelaria. Vi muitos donos de quiosques reclamando de falta de mão de obra da cidade para o mesmo, mas também penso será que eles pagam o justo? Durante o verão vi e conheço alguns donos de imóveis que ficaram sem alugar os seus imóveis, agora te pergunto, será que o preço a ser alugado era um preço justo?  Sou comerciante em Cachoeiro, agora digo uma coisa, acho que o comércio de Piúma em tudo teria que rever muitas das coisas. Não existe mais pessoas bobas. Esse verão pude usufruir de algumas praias vizinhas como Iriri, Castelhanos, Bacutia e Peracanga e pude notar que o comércio de Piúma em questão aos outros balneários estava mais caro”, comentou a enquete do jornal.

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