O herdeiro do trono: Fabrício Petri

O filho do professor Edival Petri, ex-prefeito de Anchieta foi eleito com uma expressão de votos para entrar para história

A vitória de Fabrício Petri, em Anchieta, devia estar escrita desde setembro do ano passado, data da morte de seu pai, o ex-prefeito Edival Petri, que foi seu mestre e lhe passou um recado, provavelmente ao pé do ouvido: “Meu filho, honre o nosso nome, respeite o nosso povo”, revelou.

Edival Petri foi para Anchieta um prefeito que deixou a sua marca cravada no coração das pessoas e, Fabrício, seu herdeiro natural, ficou com a missão de prosseguir os sonhos do pai. No último dia 2 de outubro, Fabrício caiu nos braços do povo, com uma vitória esplendorosa, somando 12.395 votos.

O jovem político, de 38 anos, fez uma campanha relembrando o legado do pai e deixando à população marcas no coração.  Ele afirma ter caminhado com a lembrança do pai por cada rua, cada comunidade, levando mensagens de fé e de esperança. “Obrigado, Anchieta, pela vitória histórica! Foram mais de seis mil votos de diferença e eu só tenho a agradecer pela confiança que vocês depositaram em mim.
Agradeço a cada um dos 12.395 mil eleitores que acreditaram em nossa proposta. Não iremos desapontar vocês. Aos outros, surpreenderei”, registrou.

Fabrício Petri é nascido em Anchieta, casado e tem uma filha de 1 ano. É formado em Direito, mas exerce a profissão de servidor, ingressado por concurso público como analista do Ministério Público Estadual (MPES). No ano de 2010 foi secretário estadual de governo e ajudou na elaboração da Agenda 21 e do Plano Diretor Municipal, de Anchieta.

Após o inesperado falecimento do pai, Edival Petri, seu grupo político e outras novas lideranças, como o grupo ‘Terra do Santo José de Anchieta’, insistiram na ideia da sua candidatura a prefeito do balneário. Foi quando Fabrício sinalizou a favor e disse que já se sentia preparado a assumir o novo desafio, justificando que seu olhar estava voltado para as necessidades mais urgentes do município. Ele destacou, então, o desejo de exercer uma administração moderna e objetiva, proporcionando resultados imediatos e satisfatórios para a população. “Haveremos de virar a página de Anchieta ao promover um amplo debate com as comunidades, visando verificar o que realmente o eleitor deseja de mudanças e acertos. Não se pode governar sem estar em contato no dia a dia das comunidades. O orçamento participativo, responsável pela força política de meu querido pai Edival Petri, precisa ser devolvido e discutido com as comunidades e isso, sim, eu considero uma forma moderna de governar. É o que aprendi com meu pai e vou seguir, no entanto com o meu jeito próprio de governar”, disse.

Temente a Deus, ele assegurou, antes das eleições: “Deus em sua maior sabedoria, escreve as linhas do mundo com seu modo próprio e, se eleito, assumirei a Prefeitura com a mesma idade que meu pai em sua primeira vez como prefeito de Anchieta. Particularmente, acho que isto é um sinal divino e isso faz com que meu olhar seja dirigido para todos os cristãos de todas as religiões”. Nos encontros com as comunidades frisava sempre: “Os governantes necessitam de fé, esperança e amor, como pregou o apóstolo Paulo em Coríntios e ele fala, através da Bíblia, a todas as religiões em Cristo, daí o registro de que um governante não deve discriminar absolutamente ninguém”.

 

FOTO: Fabrício – arquivo pessoal

Legenda: Fabrício Petri foi eleito em Anchieta com uma votação expressiva, ele vai seguir o legado do pai

 

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