Piúma terá maior arrecadação de royalties

Piúma poderá receber mais recursos de royalties em 2018.

 

A Cidade das Conchas tem mais uma razão para comemorar a chegada do novo ano. É que em 2018, os recursos oriundos dos royalties do petróleo podem melhorar a arrecadação aos cofres do município, em pelo menos 23% a mais, o que corresponde a uma quantia estimada em R$1.800 milhões. Os cálculos são do professor de matemática e física, Sérgio Welerson que vem fazendo demonstrativos em diversos municípios no estado e também, em Brasília, além de várias faculdades.

“Dentro das perspectivas que e gente vem analisando, a Agência Nacional do Petróleo – ANP, a partir do mês desse mês vai fazer um novo cálculo sobre os royalties e a cidade tem tudo para ser uma nova Piúma, pois vai entrar um percentual maior de royalties, vai entrar um campo de argonauta que é explorado pela Shell. A Shell vai fazer uma nova limitação, e Piúma vai receber um percentual bem maior a partir de janeiro de 2018. Está praticamente acertado”, frisou o professor.

De acordo com Sérgio, o valor que Piúma recebe hoje é corresponde a R$1.300.000.00, somente no primeiro semestre desse ano já recebeu R$7 milhões. “A previsão a se confirmar é que Piúma chegará a 23 % a mais que o ano passado (mais quatro milhões)”, disse.

Sérgio explicou ainda que, para se chegar a esse cálculo é preciso ter todas as informações possíveis com relação a produção e preço do barril, se aplica fórmulas matemáticas e se chega a esses valores em royalties, em cima desses preços de referências. “O município de Piúma terá um acréscimo maior que os demais municípios do litoral sul. Anchieta perde um pouco, pois há uma nova linha de configuração e, por isso, muda. Fiz um estudo detalhado sobre o turismo de Piúma. Só no ano passado, o município deixou de ganhar em torno de R$ 8 milhões de reais”.

 

Piúma, Itapemirim, Marataízes e P Kennedy.

 

O professor também informou que além de Piúma, Itapemirim, Marataízes e Presidente Kennedy também poderão ter um acréscimo nos cofres públicos da receita de royalties. “Tenho mostrado a secretários e gestores públicos a importância de se fazer um planejamento, pois esse recurso é finito. Temos casos de prefeitos e governadores colocando essa verba para fazer shows, não há uma lei que impeça, mas não é a melhor forma de investir, não é ilegal, mas é imoral”.

 

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