Prefeitura de Kennedy-ES descarta 17 toneladas de merenda

No dia 28 de março de 2013, o portal G1 veiculou uma matéria relacionada a toneladas de merenda escolar em Presidente Kennedy que foram param no lixo. Na época o laudo apontou contaminação por larvas, fezes e urina de rato. Segundo a matéria, a procuradora afirmou que foram mais de 17.000 kg de alimentos que se perderam.

Conversando rapidamente por telefone com a ex-secretária de Educação, que atuou no período da intervenção de um promotor de Justiça, Ruth Ramos ela disse que o processo acabou sentenciado que a merenda não estava com prazo de validade vencida, e que misturaram merenda com alimentos que eram das cestas básicas.

Ruth comentou que quando ela era secretária de Educação a limpeza no almoxarifado era feito mensalmente e com regularidade. Destacou que o almoxarifado ficou sem as limpezas devidas durante os meses de janeiro e fevereiro. Antes de deixar a pasta, Ramos fez um requerimento solicitando a dedetização do local. Ruth ainda afirmou na época que a perda da merenda escolar poderia ter sido evitada.

TRECHO DA MATÉRIA DO G1

Era um verdadeiro abrigo de ratos”

Fiscais da prefeitura afirmaram que havia ninhos de ratos em meio aos entulhos e fardos de alimentos. A vigilância constatou que a merenda escolar estava contaminada e imprópria para o consumo.

A procuradora geral de Presidente Kennedy, Paula Fazolo, informou que a grande quantidade de merenda mal guardada causou o prejuízo. “Esses alimentos estavam com outros materiais de uso permanente. Era um verdadeiro abrigo de ratos e podemos comprovar isso com relatórios fotográficos e técnicos emitidos pela vigilância. A compra em grande escala e o mal acondicionamento causaram tamanho desperdício”, disse Fazolo.

De acordo com a procuradora, toda merenda que estava no estoque foi descartada sob responsabilidade da secretaria de Meio Ambiente. Agora, a cidade não tem merenda escolar para atender as 21 escolas do município. “Estamos com processos de licitação na administração para providenciar a adequada compra do material o mais urgente possível. O que temos, atende apenas as creches da cidade”, explicou Paula Fazolo.

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