FATALIDADE: bombeiro hidráulico cai no fosso do 4º andar em Piúma e morre

O bombeiro hidráulico caiu de uma altura de 9 metros dentro do fosso de ar e acabou não resistindo aos ferimentos e morreu no Hospital de Piúma.

Era por volta de 12h20 quando o acidente ocorreu. O bombeiro hidráulico Maikon Mulinari da Silva, 39 anos, residente no bairro Lago Azul, em Piúma, morreu, no início da tarde desta segunda-feira, 29, após cair no fosso de um prédio no 4º andar, no bairro Jardim Maily.

Informações extra oficiais dão conta de Maikon estava trabalhando provisoriamente para a empresa de Juninho Bissa, nesta segunda-feira, 29.

Tudo foi muito rápido. Ele estava retornando do almoço, minutos antes, quando chegava ao prédio avistou Dr. Marcelo chegando em casa, em frente a obra e pediu uma requisição para fazer um raio x do joelho. O médico teria dito que faria a requisição, menos de 10 minutos depois, dr. Marcelo ouviu gritos de socorro e foi até o local, Maikon estava caído.

Imediatamente, o construtor, responsável pelo serviço no prédio, Juninho Bissa socorreu Maikon e o levou até o Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Piúma, onde foi atendido e entubado, contudo, não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Segundo informações, Maikon teria subido para pegar uma tábua, quando ele foi entregar a um outro funcionário, gritaram o nome dele, ele estava de costas, se desequilibrou e caiu no fosso.

Maikon já foi funcionário da construtora de Juninho há algum tempo, depois ele saiu e foi trabalhar como bombeiro hidráulico  em uma empresa terceirizada para a Companhia Espírito-santense de Saneamento – Cesan. Recentemente, ele havia deixado a empresa e nesta segunda-feira, ele foi trabalhar no prédio onde ocorreu a fatalidade.

Na hora que Maikon caiu, um dos funcionários que trabalha na obra ligou para Juninho solicitando que ele fosse ao prédio. “Quando Júnior chegou lá, ligou para o Samu, mas demorou e ele resolveu levar Maikon ao hospital. Ele chegou ao Hospital foi socorrido, entubado, depois de alguns procedimentos não resistiu e faleceu. Quando eu voltei ao prédio fui abordada pelo policial e explicamos. Foi tudo muito rápido e um tumulto muito grande. Além dele estar nos ajudando, sempre foi amigo da família. Está sendo muito difícil e dolorido”, frisou Jaqueline Calenzani, esposa do construtor.

A Polícia Militar – PM foi acionada ao local para registrar os fatos.

Muito abalado com a fatalidade, Juninho Bissa está prestando todo apoio a família de Maikon e lamentou muito o ocorrido. O ajudante era considerado um amigo da família.

O corpo de Maikon foi encaminhado ao Serviço Médico Legal – SML para ser necropsiado.

O velório está acontecendo na Igreja Católica Santa Luzia, no bairro Lago Azul, o sepultamento está marcado para a manhã desta terça-feira, 30, no Cemitério da Aparecidinha.


Compartilhe nas redes sociais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *