PCES prende mulher suspeita de homicídio em Vitória
Na manhã desta quinta-feira (01), a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, realizou uma coletiva de imprensa para anunciar a prisão de uma mulher de 41 anos, suspeita de ser a autora do homicídio de Fábio Antônio Lírio Neves, de 62 anos. O crime ocorreu no dia 9 de abril, no bairro Joana D’Arc, em Vitória. A vítima foi encontrada morta em sua residência, onde foi brutalmente agredida com golpes de arma branca enquanto dormia. A suspeita foi presa no bairro Maria Ortiz, em Vitória, no último dia 25.
A coletiva de imprensa ocorreu na Chefatura de Polícia Civil, e contou com a presença do delegado-geral adjunto da Polícia Civil (PCES), José Lopes Pereira, e da delegada Larissa Bussolar, adjunta da DHPP de Vitória.
Segundo a delegada Larissa Bussolar, a vítima, Fábio Antônio Lírio Neves, era um idoso de 62 anos, portador de esquizofrenia e aposentado por invalidez. Ele foi assassinado enquanto dormia, com lesões na cabeça, sugerindo o uso de um martelo como arma do crime. “Não havia sinais de arrombamento na residência, indicando que o autor do crime tinha acesso ao local. A suspeita, que era usuária de drogas, frequentava a casa da vítima e de outros moradores do complexo de residências onde o crime ocorreu”, detalhou a delegada.
A investigação apontou que a suspeita tinha um relacionamento com um dos moradores do complexo, que estava internado no momento do crime. Testemunhas relataram que ela agredia esse namorado quando ele não lhe dava dinheiro para comprar drogas. Após o crime, ela deixou o local e desapareceu, sendo encontrada apenas em 24 de julho, em uma residência no bairro Goiabeiras.
Durante a prisão, a suspeita confessou o crime, alegando que matou a vítima após uma discussão em que se sentiu humilhada. “Ela confessou friamente, sem demonstrar qualquer arrependimento. Alegou que utilizou um pedaço de pau, embora o laudo pericial indique o uso de um martelo”, informou Larissa Bussolar.
A suspeita foi denunciada pelo Ministério Público por homicídio qualificado, e sua prisão temporária foi convertida em preventiva.