PCES realiza operação Patruelis: suspeito de homicídio em Vila Velha é preso

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) realizou, nesta terça-feira (20), uma coletiva de imprensa para divulgar os resultados da Operação Patruelis, que prendeu um dos suspeitos do homicídio de Raphael Oliveira de Assis Silva. O crime ocorreu em 23 de junho no bairro Alecrim, em Vila Velha.

A operação, coordenada pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, envolveu uma ação interestadual, com a colaboração da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), no Rio de Janeiro. Durante a coletiva, o delegado-geral da PCES, José Darcy Arruda, acompanhado pelos delegados Cleudes Junior e Daniel Fortes, detalhou o andamento das investigações e a captura de um dos envolvidos.

O assassinato de Raphael Oliveira, que sofria de esquizofrenia e era usuário de drogas, ocorreu em circunstâncias violentas, como ficou claro nas imagens analisadas pela polícia. O vídeo mostra o momento em que Raphael é abordado por dois homens, um deles seu próprio primo, Mateus William, que, após receber a arma do comparsa Andrei Soeiro, atirou contra a vítima, que implorava por sua vida.

De acordo com a investigação, a motivação do crime está ligada a desavenças familiares. Raphael havia discutido com a avó de Andrei e, alguns dias antes do homicídio, teria furtado um peixe da casa da irmã de Mateus. Após esse incidente, Mateus ameaçou matá-lo e, conforme os depoimentos e o vídeo, cumpriu a promessa.

Com mandados de prisão expedidos pela 4ª Vara Criminal de Vila Velha, a equipe da DHPP se deslocou para o estado do Rio de Janeiro, onde Andrei Soeiro foi capturado em Nova Iguaçu, com o apoio da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. Mateus William, no entanto, continua foragido, e as investigações apontam que ele pode estar escondido em uma área de difícil acesso, controlada por facções criminosas.

Segundo a PCES, ambos os suspeitos têm histórico de envolvimento com o tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Mateus William, além disso, possui várias passagens pela polícia. As investigações continuam.

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