Candidato tenta justificar fala do senador e faz novas afirmações sobre população em situação de rua

Uma recente polêmica em Piúma foi desencadeada por um comentário feito pelo senador Magno Malta (PL) quando passava pela orla da praia em cima de um carro apoiando o candidato a prefeito, Kauê Oliveira (PL).

O candidato por sua vez, Kauê na tentativa de justificar afala do senador disse que incluiu no seu plano de governo a instalação de um Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) o que não é possível a Piúma. Afirmou também que, pessoas que vivem em situação de rua na cidade são completamente desassistidas.

O Jornal procurou a secretária de Assistência Social, Jacqueline Surrage para ela falar sobre o assunto. Além de um benefício de R$600.00, todo pop rua em Piúma tem serviço de saúde, vacinas, kits higiene, café da manhã com direito a pão com ovo frito.

Em meio à campanha eleitoral em Piúma, uma controvérsia surgiu envolvendo o senador Magno Malta (PL), que apoia o candidato a prefeito Kauê Oliveira (PL). Durante uma interação com eleitores, Magno Malta afirmou que as praças revitalizadas pela gestão atual estavam se tornando “paraísos dos noias”, o que gerou grande repercussão e incômodo entre os moradores. Ao tentar justificar a declaração, Kauê Oliveira usou suas redes sociais, porém, acabou agravando a situação.

O Jornal procurou a secretária de Assistência Social, Jacqueline Surrage para ela falar sobre o assunto. Além de um benefício de R$600.00, todo pop rua em Piúma tem serviço de saúde, vacinas, kits higiene, café da manhã com direito a pão com ovo frito.

Em um vídeo postado online, Kauê alegou que a fala do senador havia sido distorcida por uma montagem e que Magno Malta quis dizer que, “se não houver manutenção adequada”, as praças poderiam se tornar pontos de uso de drogas. No entanto, ao tentar corrigir a gafe, o candidato acabou cometendo outro erro: Kauê afirmou que a população em situação de rua de Piúma está completamente desassistida, e que seu plano de governo incluía a instalação de um Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro-POP).

A proposta foi imediatamente criticada, uma vez que a legislação estabelece que o Centro-POP só pode ser implantado em municípios com mais de 250 mil habitantes, uma realidade distante de Piúma. Além disso, a fala de Kauê gerou revolta entre a população e as autoridades locais, especialmente porque ele declarou que “nada é feito” pela população em situação de rua no município.

A Secretária de Assistência Social de Piúma, Jacqueline Surrage, prontamente se posicionou contra as declarações do candidato. Em entrevista ao jornal, Jacqueline detalhou os serviços oferecidos à população em situação de rua por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). “Essas pessoas têm acesso a alimentação, banho, exames de saúde, vacinação, além de receberem apoio para a emissão de documentos e reintegração familiar, caso desejem”, explicou Jacqueline.

Atualmente, Piúma tem oito pessoas em situação de rua residentes fixas, que são atendidas regularmente pela assistência social do município. Durante o verão, o número aumenta consideravelmente, com pessoas vindas de outras cidades em busca do litoral. “No verão, dormimos com 20 e acordamos com 70”, afirmou a secretária, destacando o fluxo migratório para a região durante a alta temporada.

A secretária também destacou o fornecimento de kits de higiene, roupas adequadas para cada estação e refeições diárias. “Distribuímos kits com itens como escovas e pastas de dente, sabonete e até roupas íntimas, tudo financiado com recursos da assistência social e doações”, acrescentou.

Além disso, Jacqueline ressaltou o reconhecimento que Piúma já recebeu por seu trabalho humanitário. “Fomos condecorados após uma pesquisa em Guarapari, que revelou que Piúma é o município que melhor trata a população em situação de rua no Espírito Santo”, completou.

A polêmica levantada pelas declarações de Kauê Oliveira e Magno Malta trouxe à tona um debate sobre os direitos das pessoas em situação de rua. Essas pessoas têm o direito de circular e permanecer em espaços públicos, como qualquer outro cidadão. No entanto, ações que representem risco à segurança pública, como práticas ilícitas, podem ser alvo de intervenção policial.

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