Polícia investiga desaparecimento de mulher há um mês no ES: ‘É muito difícil’, diz mãe

A Polícia Civil investiga o desaparecimento de uma mulher trans de 27 anos que há um mês saiu de casa em Alegre, no Sul do Espírito Santo e não foi mais vista. Câmeras de segurança registraram a última vez em que moradores viram Beydi Eleotério Gonçalves. Ela estava andando na noite do dia 2 de setembro em uma rua do bairro Vila do Sul, onde mora com a família.

Família de Beidy Eleotério Gonçalves, de 27 anos, pede informações sobre a mulher trans que está desaparecida desde o dia 2 de setembro em Alegre, Espírito Santo

As imagens mostram Beydi passando pela rua, próximo a um bar, às 19h56. Desde então, parentes e moradores não tiveram mais notícias.

A irmã da jovem, Élika Eleotério, disse a reportagem, na manhã desta quarta-feira (2), que Beydi mora com a família e estava desempregada quando sumiu.

A mãe da desaparecida, Laura Eleotério, disse que antes de sair, pediu para a filha ficar.

“Eu falei assim, não vai pra rua, meu filho. Mas falou ele que ia ali e já voltava. Nem tava arrumado não, saiu e falou que já voltava”, comentou a mãe.

A mãe também contou que a filha saiu de casa apenas com a roupa do corpo, os documentos e não levou o celular. A dona de casa relembrou que horas antes de sair, tirou uma foto da filha.

“Eu ligando para ele, achando que estava com o telefone, aí eu resolvi levantar do sofá e vi lá no quarto dele o telefone em cima da cama”, disse.

Segundo a polícia, a Delegacia Regional de Alegre investigando o caso. Reforçou que informações que podem ser passadas de forma sigilosa pelo Disque-Denúncia 181 ou pelo disquedenuncia181.es.gov.br.

Família estende buscas

Toda a família está mobilizada para procurar Beydi e alguns parentes também buscaram em outras cidades do Sul do estado.

“Procuramos, mas nada. Ficamos quase 10 dias procurando em Cachoeiro de Itapemirim, mas não conseguimos nada. Não é fácil você chegar no IML e você ficar lá esperando o material genético. Falam que acharam um corpo em tal lugar. É muito difícil”, relatou a irmã de Beydi, Élika Eleotério.

Amigos e familiares fizeram até uma manifestação no Centro de Alegre, pedindo por informações sobre Beydi.

“Sua mãe tá chamando, sua mãe tá querendo que você volte para a casa, sua mãe te ama. Vou falar, é muito triste”, desabafou a mãe.

fotos: reprodução/TV Gazeta

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