Casal acusado de assassinar sogros de prefeito em Cachoeiro tem prisão preventiva decretada

A Justiça do Espírito Santo converteu em preventiva a prisão em flagrante de Adriana de Souza Santos, de 36 anos, e Valmir Santana Ribeiro, de 38 anos, acusados de assassinar brutalmente os pais da primeira-dama de Cachoeiro de Itapemirim. A decisão foi tomada pela juíza do caso em audiência de custódia realizada 29 dias depois dos assassinatos, fundamentada na gravidade dos crimes e na comoção pública gerada.

O crime ocorreu no dia 8 de outubro, quando Cacilda Vetoraci Duarte, de 77 anos, e Luiz Geraldo Duarte Ignez, de 80 anos, foram mortos. Segundo as investigações, Adriana e Valmir não apenas tiraram a vida dos idosos, mas também roubaram diversos pertences e assassinaram os dois cachorros da família. A motivação, segundo depoimentos colhidos, teria sido o intuito de obter dinheiro para uma fuga planejada para o estado do Rio de Janeiro.

As informações da audiência apontam que Adriana e Valmir estavam em uma pousada de propriedade das vítimas, onde decidiram roubar aparelhos eletrônicos para financiar a fuga. Relatos indicam que Adriana, temendo ser identificada pelos proprietários, insistiu que fosse necessário assassiná-los. Além disso, registros da polícia mostram que o casal já enfrentava problemas legais e buscava escapar de suas pendências criminais na cidade, o que teria agravado a decisão pela prisão preventiva.

De acordo com o delegado Felipe Vivas, responsável pela investigação, os suspeitos chegaram ao local na manhã do dia do crime e pagaram uma diária de R$ 100. Imagens de câmeras de segurança mostram a idosa saindo para comprar uma refeição por volta das 10h, retornando em seguida. A partir desse momento, não houve mais registro da presença dos idosos no hotel, o que levantou suspeitas e auxiliou na rápida intervenção policial.

O crime trouxe grande consternação à população de Cachoeiro e mobilizou autoridades. Durante o velório, o governador do estado ressaltou que, apesar da rapidez na resposta policial, a dor pela perda permanece irreparável.

Compartilhe nas redes sociais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *