INFARTO: como proteger seu coração e evitar surpresas fatalmente dolorosas
“Não espere o imprevisto acontecer. Cuide do seu coração, e ele cuidará de você”, Dr. Daniel Laiber Bonadiman
O infarto do miocárdio é uma das principais causas de morte no Brasil, e sua ocorrência, muitas vezes repentina e inesperada, traz consequências devastadoras não apenas para a pessoa afetada, mas também para toda a família. Em meio a mitos, desinformações e a correria do dia a dia, é essencial entender o que é o infarto, como identificá-lo, e o que pode ser feito para evitá-lo. Neste artigo, trago informações importantes para que você possa proteger seu coração e a saúde de sua família.
O Que é o Infarto e Por Que Ele Pode Ser Fatal?
O infarto ocorre quando uma ou mais artérias ficam obstruídas, impedindo que o sangue, e com ele o oxigênio vital, chegue ao coração. Isso causa danos ao músculo cardíaco, podendo levar à morte do tecido e, em casos mais graves, à falência do órgão. Quando essa obstrução acontece de maneira abrupta, não há tempo para o coração se adaptar, o que torna o infarto fulminante extremamente perigoso.
Como Reconhecer os Sinais? O Que Você Deve Observar?
O infarto pode se manifestar de diferentes maneiras, mas o sinal mais comum é a dor no peito, que pode ser descrita como uma sensação de pressão, aperto ou queimação. Essa dor pode irradiar para os braços, mandíbula, pescoço ou costas. É importante lembrar que, em algumas pessoas, especialmente nas mulheres, os sintomas podem ser mais sutis, como fadiga extrema, dificuldade para respirar, náuseas ou desconforto nas costas ou mandíbula.
Se você ou alguém próximo apresentar sintomas como dor no peito, falta de ar ou sudorese excessiva, não espere. O tempo é um inimigo implacável, e buscar ajuda médica o mais rápido possível pode fazer a diferença entre a vida e a morte.
Quem Está em Risco?
O infarto não escolhe idade, mas alguns fatores aumentam consideravelmente o risco. A hipertensão arterial, o colesterol elevado, o diabetes, o tabagismo e o sedentarismo são os principais vilões. Além disso, a genética desempenha um papel importante: se há histórico familiar de doenças cardíacas, especialmente infartos precoces, o risco de sofrer um infarto aumenta. Embora a genética não possa ser alterada, a boa notícia é que muitos dos fatores de risco podem ser controlados por meio de mudanças no estilo de vida.
O Que Você Pode Fazer Para Proteger Seu Coração?
Prevenção é a chave. Praticar atividades físicas regularmente, adotar uma alimentação balanceada, evitar o tabagismo e controlar o estresse são atitudes fundamentais para proteger o coração. Além disso, manter um peso saudável e realizar exames preventivos para monitorar a pressão arterial, colesterol e níveis de glicose são medidas simples, mas extremamente eficazes para reduzir o risco de doenças cardíacas.
Mitos e Curiosidades
Embora o infarto seja uma condição bem conhecida, muitas informações equivocadas circulam sobre ele. Vamos esclarecer alguns dos mitos mais comuns:
O infarto só afeta pessoas mais velhas.
Embora seja mais comum em pessoas acima dos 50 anos, o infarto pode ocorrer em qualquer idade. Fatores de risco como tabagismo, colesterol alto e obesidade aumentam as chances de infarto, independentemente da idade.
Infarto é sempre acompanhado de dor forte no peito.
Nem sempre. Algumas pessoas, especialmente mulheres, podem ter sintomas mais brandos, como cansaço excessivo, náuseas ou sensação de falta de ar, sem a dor característica no peito.
O infarto acontece somente após grande esforço físico.
Isso não é verdade. O infarto pode ocorrer em momentos de estresse emocional, durante atividades cotidianas ou até mesmo quando a pessoa está descansando. O importante é a obstrução das artérias, e não necessariamente a quantidade de esforço físico realizado.
Apenas os homens sofrem infarto.
Embora os homens tenham maior risco de infarto em idades mais jovens, as mulheres também estão suscetíveis, especialmente após a menopausa, quando a proteção hormonal diminui. Além disso, as mulheres podem apresentar sintomas mais atípicos, o que torna o diagnóstico mais difícil.
O estresse pode aumentar o risco de infarto.
O estresse crônico pode elevar a pressão arterial e contribuir para o acúmulo de gordura nas artérias, ambos fatores de risco para o infarto.
Infartos podem ser prevenidos com um simples teste genético.
Nos últimos anos, testes genéticos têm ajudado a identificar pessoas com predisposição a doenças cardíacas, incluindo o infarto. Esses exames permitem que médicos personalizem o tratamento e a prevenção de acordo com o risco individual de cada paciente.
O Que Fazer em Caso de Infarto?
Se você ou alguém próximo apresentar sintomas de infarto, como dor no peito, dificuldade para respirar ou sensação de sufocamento, não perca tempo. O tratamento imediato é crucial para aumentar as chances de sobrevivência e reduzir danos ao coração. Ligue para o SAMU (192) ou procure o hospital mais próximo. Não subestime os sintomas: em casos de infarto, cada segundo conta.
Cuidando do Seu Coração: Um Ato de Amor
Proteger o coração é uma das atitudes mais lindas e importantes que você pode tomar não só por sua saúde, mas também pelo bem-estar de sua família. Mudanças no estilo de vida, como praticar atividades físicas, manter uma alimentação saudável e controlar fatores de risco, são passos essenciais para uma vida longa e saudável. Se você tem histórico familiar de doenças cardíacas ou fatores de risco, consulte um médico regularmente e considere realizar exames preventivos.