Foi o melhor vendedor de picolé em Piúma hoje comanda o mercado de outdoor

 

A história de Juninho Taylor tem a ver com trabalho, dedicação, determinação e ousadia. Quando criança foi o melhor vendedor de picolé, vendeu peixe e madeira

 

 

Qual é a marca do sucesso? O que é necessário para um empresário se despontar no mercado, mesmo em dias de crise? Atualmente, as empresas, instituições como secretarias de educação municipais, universidades, grandes empresas, contratam nomes importantes e com cachês pomposos para ministrarem palestras sobre como alcançar o sucesso. Nomes como o pedagogo, escritor e conferencista Hamilton Werneck, Celso Antunes – Educador e especialista em inteligências e cognição, Leila Navarro que aborda sobre, Liderança, Gestão de pessoas, Empreendedorismo, Automotivação, Confiança, Luiz Eduardo Serafim que é da Head marketing da 3M e palestra sobre a importância de desenvolver líderes da criatividade que promovam uma cultura interna colaborativa e Stephen R. Covey e muitos outros.

Mas sucesso depende de garra, determinação, querer e principalmente, do sonho de cada um. E não há receita escrita, assegura o empresário do ramo de publicidade e eventos, Juninho Taylor de Piúma.

Com 40 anos, Juninho já fez um bocado de coisas e conta com muita naturalidade. Já foi vereador, e mesmo sendo de uma família tradicional, já trabalhou em peixarias, madeireira e começou a vida no trabalho vendendo picolé. “Eu sempre fui trabalhador desde criancinha. Eu queria vender picolé e acabei me tornando o maior vendedor de picolé, porque, enquanto todos vendiam na praia, eu vendia nos locais que ninguém vendia, na Ilha dos Cabritos, na Ilha do Gambá, que tinha um público e não tinha concorrência”, contou.

Em seguida, ele deixou a venda do picolé e foi trabalhar com pesca e passou a vender peixe na Peixaria Taylor. Depois, foi atuar na Madeira do Pará. “Eu saía vendendo madeira e entregando, não havia caminhões, eu saía pela rua de carroça e cumprimentava todas as pessoas. Num certo dia, o prefeito atual, me chamou e me perguntou se eu não queria ser candidato a vereador. Eu disse que não queria mexer com política. Mas não teve jeito, fui candidato e fiquei como segundo colocado. No ano seguinte, Samuel fez um acordo comigo e disse que eu seria o secretário de Turismo de Piúma. Ele me sugeriu que eu viesse como um candidato laranja e me ofereceu uma secretaria. Trabalhei naquela campanha e ajudei a elegê-lo, mas em seguida sofri um acidente e fiquei três meses de cama, e Samuel sequer veio me visitar. Eu fiquei muito traumatizado com aquilo, mas não tenho mágoa dele por isso. Acabei deixando a política de lado”, lembrou.

Na época, o comércio usava muitas placas e ele resolveu se aventurar nesse mercado. Contou Juninho, que fez uma viagem para Aracruz com o Samuel e o prefeito de Itapemirim. Samuel me disse que política não era profissão e que quando saísse, eu iria fazer o quê? “Eu disse, vou montar alguma coisa para mim, não vou ficar dentro da política a vida toda. Samuel me aconselhou a montar uma empresa de palanques e o prefeito de Itapemirim a montar uma de placas. “Acabei montando as duas empresas há 17 anos. Comecei a locar muitas placas que eram pintadas à mão. Nesse tempo, eu fiquei depressivo e pra baixo, depois eu voltei à tona e comecei a mexer com shows. Eu tinha umas 10 placas deixadas para trás. Eu estava com dinheiro para comprar um carro. Mas na dúvida entre comprar um carro ou investir, apareceu um cara querendo vender 70 placas e eu as comprei. Fui montando, montando, montando,e  hoje nós temos 150 placas em 32 cidades, em todo sul do estado”.

Juninho, frisou que a crise atual tem prejudicado o mercado, pois ele que locava entre 80 e 100 placas por mês, hoje, só tem alugado em torno de 20.  Mas ainda vende shows, mais especificamente para prefeituras e atualmente está investindo em construção, compra, constrói e vende.

Para ser um empreendedor de sucesso, Juninho resume em duas palavras: um verbo, uma preposição e um substantivo. “Acreditar no sonho”, no entanto, a pessoa precisa ter capacidade para sonhar e não deixar o cavalo passar arreado e aproveitar as oportunidades. “Eu acho que tudo é preciso plantar para colher, se eu quero ser um grande produtor de eucalipto, tenho que começar plantando o primeiro para chegar aos milhões. E tem de ter perseverança e trabalhar. Às vezes, às 2h00 da manhã eu estou trabalhando”.

Um investimento em uma máquina japonesa na casa dos R$120 mil faz com que um outdoor seja impresso em apenas 18 minutos. A Taylor Produções e Publicidades, tem no mercado a marca da excelência e qualidade no serviço. Emprega apenas 5 funcionários, e está há 17 anos evidenciando todas as marcas que a procuram. É referência no que faz.

 

Compartilhe nas redes sociais

1 comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *