Educação: mais de R$1 milhão em março em Piúma
O questionamento de alguns professores foi respondido pelo secretário de Educação, mas o reajuste, ainda não foi falado nada pela administração
Muitos servidores da educação de Piúma estão reclamando do corte das horas extras, e também da falta do reajuste salarial, que vem sendo negociado com a administração desde janeiro. Alguns questionam o aumento a folha de pagamento no mês março, ou seja, a Prefeitura pagou entre salários, gratificações, férias, 13º salário, horas extras e benefício maternidade, um valor bem maior que nos meses anteriores, ou seja, R$1.157.846,08. Enquanto no mês de janeiro, a folha ficou em R$765,244,22, considerando os mesmos benefícios.
Para explicar os questionamentos dos servidores, que não compreendiam o porquê desse valor elevado, uma vez que, foi anunciado que as horas extras não seriam pagas, bem como, a revisão geral anual da remuneração dos servidores não foi incluída aos salários desde janeiro, a Reportagem se comprometeu buscar informações para passar aos profissionais da educação.
Sobre a servidora de férias da Creche Vovó Genoveva e outras se negarem a fazer a tarefa dela, uma vez que a Prefeitura não pode fazer novas contratações, devido ter atingido já o teto estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, fazendo com que mamadeiras fiquem sujas de um dia para o outro, ou tarefas simples como descascar laranjas para crianças, servir o café ou fazer a limpeza, como flagrou a Reportagem a coordenadora executando tais funções, enquanto serventes se negaram, a Prefeitura explicou em nota que: “no que tange à Creche Vovó Genoveva, as funcionárias devem fazer toda a demanda de serviço da escola, solicitado pelo seu chefe imediato (no caso a coordenadora), desde que não exceda o seu horário de serviço. Caso alguma funcionária se negue a cumprir o pedido, o caso deve ser constado em ata e remetido à SEME para que medidas administrativas sejam tomadas”.
Reajuste
Já em relação ao reajuste salarial, questão que vem aflorando os servidores públicos até mesmo de outras secretarias, como registrou o jornal na quarta, 14, servidores na porta da Prefeitura pedindo que o prefeito atendesse ao disposto na lei, a assessoria informou que, o prefeito está fazendo estudos para ver a possibilidade e a legalidade de efetivar tal ajuste, mas não deu data.
No dia 18, segunda, o prefeito conversou com os professores e ficou decidido que o reajuste será parcelado, já me maio, os servidores receberão a primeira parte doas 11%, 2%, o que ficou acertado.
Sobre o aumento da folha de pagamento da educação no mês de março para mais de um milhão, a assessoria de Comunicação assegurou que no mês de janeiro não havia ainda as contratações de DT’s, assistentes de sala, nem extensão de carga horária dos professores efetivos. “As contratações de DT e as extensões de carga horária dos professores efetivos se deram a partir do dia 15 de fevereiro e a contratação de assistente de sala a partir do dia 21 do mesmo mês. O mês de março tem a completude das contratações em designação temporária de professor, assistente de sala e as extensões de carga horária dos professores efetivos”.
Já em relação a reclamação de que na Escola Itaputanga havia cinco coordenadores de turno, e que esse número é elevado, a Prefeitura afirmou que é compatível com a necessidade da escola que vai entrar em obras. Sobre a capacitação desses profissionais, uma vez que, alguns, segundo informação obtida pela Reportagem são serventes e não tem formação na área educacional frisou a assessoria de comunicação que os coordenadores atendem os pré-requisitos disposto em lei municipal.