Falsa narrativa de desequilíbrio fiscal volta à tona com neoaliados de PH
Quem acompanha de perto a nova administração estadual já percebeu. É possível sim ter uma gestão fiscal responsável sem abrir da realização de investimentos em infraestrutura e entregas na área social. Diferentemente de seu antecessor – que optou pelo caminho da total paralisia do Estado –, o atual governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, escolheu trilhar o caminho de um governo “eficiente, justo e sustentável”.
Só que o êxito das ações da atual gestão parece incomodar, tanto que ressurge no horizonte a falsa narrativa do desequilíbrio fiscal. Se antes, a trama falaciosa partiu daqueles que seriam futuros integrantes do governo PH, agora, surgem em cena os neoaliados de Hartung. Desde que deixou o governo, Paulo César se dedica à atividade de lobista. Ele também passou a bajular e ser incensado por movimentos políticos de âmbito nacional.
Em artigo publicado no Estadão desta terça-feira (8), a economista Ana Carla Abrão é toda elogios à gestão estadual passada e abre uma trincheira contra a atual administração. Os sinais da tentativa de construção de um clima bélico são claros. A integrante do Renova BR critica a anistia concedida aos policiais militares que participaram do movimento reivindicatório de fevereiro de 2017 e elogia o fato de Hartung não ter “cedido diante de uma greve policial”.
Além disso, Abrão distorce ainda a realidade sobre a situação do projeto da Escola Viva – que foi mantido pela atual gestão – e a criação de uma fundação pública de direito privado para a gestão de hospitais públicos (por ora submetidos a gestões terceirizadas, algumas de qualidade duvidosa). Todas essas mentiras embaladas na narrativa de uma suposta desorganização das contas, a qual chega ao cúmulo de insinuar como “retrocesso”. Um absurdo total!
Mas não há nada de inédito nas atitudes do lobista Paulo César, que, mais uma vez, decide terceirizar sua voz, usando a de terceiros para emitir seus recados. Não à toa foi pinçar uma “pretensa especialista” de seu novo arranjo político para fazer tais ilações. Só que tão ruim quanto a mensagem é o seu emissor. Ana Paula Abrão, secretária da Fazenda do Governo de Goiás na gestão do ex-governador Marconi Perillo (preso por corrupção), não esbanja um currículo tão vistoso. Pelo contrário, seu nome é citado em reportagens sobre multas impostas pelo Tribunal de Contas goiano por irregularidades na conta centralizadora daquele Estado.
É, Paulo César, diga-me com quem andas que direi quem és!
Fonte: Click ES360