Indústria do ES está entre as cinco que mais crescem no país
A produção industrial do Espírito Santo, no acumulado de janeiro a outubro deste ano, cresceu 9,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, até o momento, a Indústria do Estado é a quinta que apresentou o melhor desempenho do país e está bem acima da média nacional (5,7%). Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-RG), divulgados nesta quinta-feira (9) pelo IBGE.
“No acumulado do ano, a Indústria capixaba cresceu puxada pelo bom desempenho da indústria de transformação (24,4%). Todas as atividades desse setor pesquisadas registraram uma expansão de pelo menos dois dígitos nessa base de comparação”, comenta a gerente de Estudos Econômicos do Ideies/Findes, Silvia Varejão.
No caso da indústria de celulose, papel e produtos de papel (44,7%), a atividade cresce de forma consistente no Estado desde antes do início da pandemia de Covid-19. A metalurgia (27,2%) foi puxada pela maior produção de bobinas de aço, placas de aço e ferro-gusa. E, ao longo de 2021, a produção dessa commodity tem sido beneficiada tanto pelo aquecimento da demanda externa, quanto da demanda doméstica.
Já a fabricação de produtos de minerais não-metálicos (22,4%) foi puxada pela expansão da produção de granito, cimento e ladrilhos e azulejos de cerâmicas, sendo que o desempenho dessa atividade foi beneficiado pela recuperação do setor da construção.
Mesmo com queda em outubro, Indústria do ES deve fechar o ano em alta
Na comparação entre outubro e setembro deste ano houve retração de 1%. Apesar do recuo, os resultados da PIM continuam a indicar para um resultado positivo do setor industrial capixaba no encerramento do ano.
“Mesmo com essa queda na passagem de mês (-1,0%), os resultados da produção industrial do Espírito Santo continuam a apontar para um crescimento do setor no fechamento de 2021. Um dos indicadores que corroboram com essa afirmativa é o crescimento de 7,9% da produção industrial capixaba no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em outubro deste ano”, explica Silvia Varejão, gerente de Estudos Econômicos do Ideies/Findes.
A redução na passagem do mês de setembro para outubro se explica pela queda na indústria de transformação (-3,9%), que foi impactada pela menor produção de produtos alimentícios (-11,1%) e metalurgia (-4,6%). Por outro lado, de acordo com a ANP, a produção de petróleo e gás natural capixaba aumentou 1,7% na passagem de setembro para outubro deste ano, o que contribuiu para a expansão da indústria extrativa no estado (12,1%) .
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