Fevereiro Roxo debate lúpus e vitiligo, doença que sofre a BBB Natália Deodato

O lúpus é uma doença autoimune em que as células do sistema imunológico saem de controle e passam a atacar as estruturas saudáveis do próprio organismo da pessoa. O vitiligo é uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos (as células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afetados.

Bruno Silvino é colunista convidado do portal

O Fevereiro Roxo aborda a conscientização sobre doenças autoimunes ainda sem cura. Uma delas é o Lúpus. Já ouviu falar sobre? Também conhecida pela sigla LES (Lúpus Eritematoso Sistêmico).

O nome lúpus, vem de “lobo” porque um dos primeiros sinais são manchas na pele que se assemelham à mordida do lobo e eritematoso devido ao aspecto avermelhado nas bordas. Estima-se que aproximadamente cinco milhões de pessoas no mundo todo e 60 mil só no Brasil convivam com lúpus, sendo a maioria mulheres dos 20 aos 45 anos de idade. Dentre elas, algumas famosas, como Lady Gaga, Selena Gomez e, no Brasil, a apresentadora Astrid Fontenelle e a atual participante do BBB 22 Natália Deodato, que também convive com o Vitiligo, outra doença autoimune, que provoca manchas brancas na pele e que atinge mais de um milhão de pessoas no país.

A participante de reality show da Globo, a dançarina e modelo Natália Deodato, 22, descobriu o vitiligo aos 9 anos, quando as primeiras manchas começaram a aparecer, e sua participação no programa nacional levantou dúvidas sobre a doença de pele.

A participação da modelo no reality show Big Brother Brasil (BBB), da TV Globo, colocou em debate o preconceito vivido por quem tem vitiligo. Esse distúrbio não tem cura, mexe com a confiança e requer uma rotina de cuidados para controlar o aparecimento das marcas. No entanto, o maior desafio ainda é promover a auto confiança e superar o preconceito. A desinformação ainda é muito grande e a campanha Fevereiro Roxo está aí para enfatizar que doenças autoimunes não são contagiosas e que existe tratamento, apesar de ainda não existir a cura.

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