OPINIÃO: Aprenda a conhecer sua fome
Taylor Jaqueline @caffeconbibbia – radicada na Itália
Sendo líder de um movimento feminino e estando na direção de um Ministério ao qual fomos chamados por Deus, todos os dias temos contato com vários tipos de pessoas e situações, muitas vezes uma diferente da outra e durante este tempo de pandemia tivemos a oportunidade de nos encontrar com grandes homens e mulheres de Deus.
Somos muito felizes porque tivemos também a oportunidade de conheceremos grandes profissionais que aceitaram colaborar com o nosso chamado. Uma dessas profissionais é a psicóloga a doutora Fernanda Pasolini @psifernandapasolini. Louvo a Deus pela sua vida, disponibilidade e profissionalismo.
A doutora Fernanda já esteve conosco algumas vezes durante nosso Coffe&Bible organizado por mim mesma e contando com a colaboração de um team meraviglioso que tem nos ajudado a mandar avante o nosso Caffè con Bibbia @caffeconbibbia.
E um tema que interessou à todas as participantes foi próprio sobre a especialidade de Fernanda, “os vários tipos de fome”. E pensamos que seria interessante para vocês, amigos leitores.
Existem vários tipos de propagandas e acabamos muitas vezes por acreditar e já ouvimos falar tantas vezes sobre dietas milagrosas e não deixando de mencionar algumas histórias que algumas pessoas correndo atrás do tão sonhado corpo modelo muitas das vezes imposto pela sociedade, hoje não estão em meio a nós porque muitos por conta de falta de informação ou condição econômica acabaram na mãos de profissionais não qualificados para alguns procedimentos cirúrgicos.
Tudo isso porque nos falta uma boa informação, ou neste caso uma boa alimentação e conhecimento e relacionamento adequado com a famosa FOME.
Como nos explicou a Doutora Fernanda, existem vários tipos de fome e nem toda a fome que sentimos é, na verdade uma fome fisiológica.
Portanto é importante aprenda a compreender os vários tipos de fome que podemos sentir.
O tipo de fome pode ser social, fisiológica e em alguns casos, emocional (e é nessa última que muitas vezes mora o perigo e risco de acabar tocando a obesidade).
A fome física ou fisiológica é aquela vem acompanhada de sinais físicos (desconforto abdominal, barulhos no estômago, sensação de fraqueza…) não é seletiva, ou seja, quando estamos com fome comemos o que está disponível, é gradativa e só acaba quando comemos.
Já a fome emocional é aquela que surge não quando precisamos de alimento, mas quando queremos alimento, numa espécie de resposta ao stress e à tristeza, por exemplo. Neste tipo de fome temos, na verdade, uma vontade de comer quase inconsciente, especialmente alimentos calóricos, com sal ou quantidades exageradas de açúcar.
A fome emocional vem de repente e independente da saciedade do estômago (muitas vezes aparece, inclusive, logo após uma refeição).
A Doutora nos deu várias orientações e pontos para reflexões e muitos desses vocês pode encontrar em suas redes sociais como no seu Instagram @psifernandapasolini, mas queremos dividir ainda mais algumas coisas com vocês.
A fome social é aquela fome que aparece quando estamos em companhia. Sejam sinceros com vocês mesmos, quem nunca comeu além da conta enquanto estar em companhia de outras pessoas em um bate papo?
Parece que nossa mão se move sozinha e sem perceber passamos da conta? Por exemplo quem nunca foi já jantado para o cinema e por conta da atmosfera, por conta daquele cheirinho gostoso você acabou caindo na tentação de comprar a coca geladinha com um grande pote de pipoca e sem perceber comeu tudo antes do final do filme, e tudo isso sem estar com fome?
Uma das orientações que escutei da Doutora e eu mesma estou tentando atuar na minha casa e desligar a televisão durante as refeições e uma outra grande luta, tirar o telefone da mesa.
Devemos aprender a respeitar nosso corpo, nossa fome e o alimento que está diante de nós.
Não adianta correr de academia em academia, não adianta ir atrás de receitas milagrosas se na verdade o que importa é que devemos aprender a ter uma boa relação com nosso corpo, nossa fome e nosso alimento.
Devemos aprender a reconhecer o tipo de fome que estamos sentindo, e se for necessário neste caso pedir ajuda de um Professional.
A fome emocional se não for reconhecida pode nos levar ao naufrágio, ao adoecimento e tirar o respeito que devemos ter pela nossa própria saúde.
Quem nunca se afogou numa lata de sorvete? Álcool ou etc? É de grande importância observar a frequência e intensidade destes episódios de exagero para que não seja desenvolvido um quadro de compulsão alimentar.
Sei que não é fácil, até eu mesma às vezes exagero, anos atrás fui operada e alguns tipos de alimentos não deveria passar perto e mesmo assim caio na tentação.
Mas tenho aprendido um segredo, o importante é começar da alguma parte, o importante é fazer o primeiro passo e hoje talvez para você que está lendo pode ser que você início para um nascimento pessoal e físico.
Se você está lutando e não tem conseguido te aconselho a parar de lutar sozinho e buscar ajuda de bons profissionais.
Neste caso deixo aqui já o contato da doutora Fernanda Pasolini – 55 27 998001560 (tel e WhatsApp) – Instagram: @psifernandapasolini.