Quatro jovens de estados diferentes, um do ES se unem para desmentir fake News e derrubar o sistema
Redes poderosas e liderando grandes grupos.
Eles são quatro jovens que residem em estados diferentes, mas conectados nas redes sociais, se uniram para desmentir fake News e conseguiram derrubar o presidente Bolsonaro nas urnas. Victor Carazzatto é de São Paulo, Gabriel Ferraço de Castelo, ES, Luís Samael Watambak é do Paraná e Mateus Distrito é de Brasília, os meninos vêm se destacando no cenário político.
De acordo com Gabriel Ferraço, o que se viu em 2022 é bem diferente do que se viu em 2018, em termos de complexidade e de estratégia. “É lógico que a desinformação sempre foi comum em qualquer eleição, mas com as plataformas, com as redes sociais, isso tem outra escala. Uma capacidade de segmentação. A desinformação hoje funciona através de uma campanha permanente, onde você vai reduzindo a resistência das pessoas a determinadas narrativas e aumentando a resistência à checagem. A pessoa começa a ser bombardeada por diferentes fontes”, explicou Gabriel que trabalhou initerruptamente junto com Victor, Samael e Mateus.
O jovem assegura que uma narrativa repetida muitas vezes tem o efeito de começar a gerar dúvida em outro público que não seria o segmento principal de uma estratégia de desinformação. “A campanha do Bolsonaro foi baseada em uma rede de mentiras e foi necessário nos unirmos para combater a ‘fraude ambulante’. Passamos noites em claro e dias inteiros na frente da tela do computador para combater o extremismo, ver a derrota do Bolsonaro foi um alívio para todos que acreditam em um Brasil melhor, e isso é apenas o começo”, frisou.
A luta não foi fácil, segundo o jovem de Castelo que estuda Ciências Política e traz na veia a paixão incentivada pelo tio deputado estadual e ex-prefeito de Cachoeiro Theodorico de Assis Ferraço. “As classes dominantes escancararam a demonstração de desprezo à nação e aos valores da República, ao apoiar a podre campanha à reeleição e chantagear empregados nos locais de trabalho e tramar sucessivos atos de golpismo. A ‘elite do atraso’ ainda cultiva o escravismo na alma e a ideia de que os trabalhadores, hoje, são uma mera continuação dos negros escravizados durante mais de trezentos anos, sem direito a ter direitos. A gente cultiva a resiliência”, disse.
Em São Paulo, Victor Carazzatto foi uma pedra no sapato da direita e enfrentou a deputada Carla Zambelle nas ruas.
Samael Watambak enfrentou as manifestações de vereadores que incentivaram os movimentos golpistas.
Mateus Distrito é ex-assessor do Gabriel Monteiro preso por estupro.
Já o capixaba Gabriel Ferraço divulgou e ampliou o pedido de cassação da Zambelli, além de liderar movimentos na mídia contra o 22. “Somos de estados diferentes, mas nos unimos para derrubar o sistema, juntos seríamos mais fortes. Manato caiu e Bolsonaro também, graças a Deus. Atualmente, os jovens e, a maioria nessa nova atualidade quer representatividade e estão mais ligados do que nunca na política. É a política e a luta pela democracia no sangue”.
Os quatro jovens já estão preparados para os próximos quatro anos. “Nossa ideia é permanecer unido nesses 4 anos e para isso criamos a JPD (Juntos pela Democracia). É o início de um movimento que esperamos ganhar força nos próximos meses após Lula Presidente”.