“Quem fizer protesto e acampar na Prainha, será preso”, garante comandante-geral da PM no ES
O comandante-geral da PM ainda garantiu que, durante os próximos dias, uma vigilância será feita permanentemente no local para que ninguém volte a ocupar.
Os bolsonaristas extremistas que não obedecerem à determinação do ministro do de Moraes, Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e insistirem em protestar e acampar, inclusive na Prainha, em Vila Velha, ou aos redores do 38º Batalhão de Infantaria, serão presos. A afirmação foi feita pelo comandante-geral da Polícia Militar do Espírito Santo, o coronel Douglas Caus, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (9).
No início desta tarde, após a determinação do presidente do STF, o acampamento, que estava há meses no local, desde a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas urnas para o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi desmontado, e as pessoas, dispersadas. Dois homens foram detidos e encaminhados à Polícia Federal.
“Foi um trabalho integrado, onde tivemos missões específicas. Retirada das pessoas e preservação da vida e integridade física de todos que estavam ali. Ação foi exitosa porque conseguimos desobstruir e fazermos uma ação sem nenhum tipo de lesão, nem dos PMs e nem das duas pessoas detidas”, afirmou Caus.
O comandante-geral da PM ainda garantiu que, durante os próximos dias e enquanto ainda estiver em vigor a determinação do presidente do STF, uma vigilância será feita permanentemente no local para que ninguém volte a ocupar aquele ponto.
“Qualquer pessoa que se desloque novamente para ali, imediatamente acionaremos as forças. A ordem emitida pelo presidente do STF segue válida”, completou.
A atitude de desmontar o cenário aconteceu um dia depois dos atos terroristas provocados nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, e atende à ordem de dissolução total, em no máximo 24h, dos acampamentos antidemocráticos no entorno de quartéis em todo o País.
Fonte: Folha Vitória – Lais Magesky