EM BUSCA DE RESPOSTAS: aluna do Filomena não procurou a direção para reclamar sobre a blusa de formatura

Sedu responde ao Jornal e informa que nem a aluna, nem a mãe procuraram a direção da escola para reclamar sobre a questão da blusa de formatura que o nome da aluna não foi incluso pela turma.

No último sábado, dia 07, o jornal veiculou uma matéria cuja manchete: Alunos do “Filomena Quitiba”, em Piúma, esclarecem o ocorrido com a colega que não gostou do modelo da camisa de formatura, e o nome dela ficou de fora. A matéria repercutiu e o jornal informou que estaria entrando em contato com a Secretaria Estadual de Educação – Sedu para solicitar esclarecimentos sobre o assunto.

A mãe da estudante disse a um portal de notícias que a filha teve o nome retirado da camisa de formatura porque não teve condições de pagar o valor de R$50.00. Os alunos da turma publicaram uma nota de esclarecimentos dizendo que, em nenhum momento a aluna que teria não teve o nome na camisa disse que não tinha condições de comprar a blusa.

A Superintendência Regional de Educação – Polo Vila Velha que responde por Piúma informou ao jornal que a escola não participa diretamente na compra das blusas dos formandos (que estão encerrando o Ensino Médio), no entanto, exige que o modelo da estampa seja aprovado pela direção a fim de se evitar apologias controversas e que seja impresso o nome da escola. “Entendendo que se trata de uma forma de comemorar o fechamento do ciclo da educação básica e respeitando o protagonismo dos formandos, a escola não considera obrigatória a padronização da confecção e obrigação da aquisição das blusas. A direção da escola informa que não foi acionada pela aluna e por seu responsável e se coloca à disposição”.

O jornal traz o tema novamente, em tela, para que fique claro que, independente das acusações da mãe da estudante, a direção da Escola foi procurada para esclarecer o caso, mas a Sedu informou que não houve queixa nem da mãe, nem da estudante sobre o ocorrido.

Convém ressaltar também, que, o caso foi noticiado neste veículo porque um empresário da cidade solicitou que o jornal apurasse o fato e, havendo interesse da aluna, ele custearia a camisa da estudante. Como fora registrado na matéria do dia 07, o posicionamento do jornal é o mesmo.

Grifo nosso

O caso, em questão, deve servir de exemplo para não ocorrer mais. Se a ESTUDANTE não queria o nome na camisa, o diretor, coordenador, pedagogo ou o professor de confiança da turma deveria chamar o responsável e confeccionar uma declaração, assinada, comprovando que ela que não quis. Um adolescente não deve responder por ele. Evitaria o transtorno. Lembrando que, se a aluna, ou o familiar tivesse procurado o jornal antes, certamente, o jornal teria providenciado um padrinho/parceiro para custear a camisa, ou mesmo, assumiria o custo. De forma alguma, a estudante ficaria sem a camisa, ou qualquer outro aluno, independente, se for um excelente estudante com nota máxima ou um aluno com nota baixa. A educação sempre é a nossa bandeira principal de defesa.

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