Manifestação de professores em Vitória pede o enfrentamento à violência, nas escolas, e aplicação do piso salarial

Pela valorização da Educação, profissionais fazem movimentação na Praça do Papa, e caminham pela avenida Américo Buaiz, até a Assembleia Legislativa.

Texto e fotos: Xica Feres

Uma multidão de servidores da educação, representantes de vários municípios do estado do Espírito Santo, participaram do movimento que ocorreu na manhã e tarde desta quarta-feira, 26, na capital do Espírito Santo, Vitória. O protesto de professores provocou engarrafamentos em algumas ruas e avenidas de Vitória. Os profissionais se concentraram para o ato na “Praça do Papa” e, de lá, iniciaram uma caminhada em direção à Assembleia Legislativa, na Enseada do Suá.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Espírito Santo – Sindiupes, na atuação frente à defesa e ampliação dos direitos dos trabalhadores, tanto da ativa quanto inativa, movimentou o ato, em busca de valorização, respeito e reconhecimento da categoria. O movimento iniciou às 9h, tendo um trio elétrico como palanque, onde foi dada a vez para ouvir vozes que gritam por dignidade na Educação. Vozes ciganas, indígenas, quilombolas e tantas outras. O local ficou lotado de profissionais com os mesmos ideais, de terem a construção de uma educação que seja, de fato, inclusiva, acolhedora e que valorize o profissional da educação.

Após 3 horas de movimento, na Praça, a caminhada ganhou a avenida, fechando o trânsito, tudo com logística preparada, com pedidos imponentes de uma educação que valorize o povo.

Entre os presentes: União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação, Juventude do CNB – Construindo Um Novo Brasil, Central Única das Trabalhadoras e dos Trabalhadores; Central de resistência de lutas, a CDB Central parceira nas lutas e muitas outras entidades.

Um dos diretores do Sindiupes, professor Adriano Albertino, frisou que na data desta quarta, 26, é a chamada nacional da confederação nacional dos trabalhadores da educação, junto com o Sindiupes (Sindicato da educação do Estado do Espírito Santo). “Todas as capitais do Brasil, hoje, junto com a sociedade, estão em manifestações, nas ruas, em favor da educação, pela valorização dos funcionários da educação ( em geral), pela aplicação do piso nacional do magistério, na carreira dos professores, pela segurança e paz nas escolas, pois precisam ser abraçadas, espaços de acolhimento, de paz e tranquilidade para nós desenvolvermos o nosso trabalho, e, também; pela revogação do novo Ensino Médio, que seja ampliador de oportunidades para nossa juventude. Estamos muito felizes com a presença da delegação de Piúma”, disse.

A professora Sandra Ribeiro, salientou que a paralisação desta quarta é muito importante para a conquista da educação, com todos os funcionários envolvidos. “Como trabalhadores educacionais, precisamos do respeito, a categoria precisa que o piso seja estabelecido, precisamos de paz e segurança nas escolas, para que mandemos nossas crianças, em segurança, para os espaços escolares, e que possamos trabalhar com dignidade. Rogamos que revejam a reformulação do Ensino Médio, e também a presença de uma sociedade que abrace nossas causas, direitos e lutas”, são as palavras da representação do magistério, em Piúma”, ressaltou.

No fim da caminhada, já na Casa de Leis Estadual, uma Comissão se reuniu com representantes governamentais, para a entrega das propostas da classe educacional aos deputados estaduais.

Compartilhe nas redes sociais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *