Defesa do servidor público preso em Piúma afirma que a prisão se deu por posse de arma de fogo não há nos autos crime de estupro
A Defesa do servidor preso em Piúma entraram em contato com o jornal e afirmaram que a prisão se deu por porte de arma e não estupro de vulnerável.
A defesa do servidor detido em Piúma na tarde desta sexta-feira, 12, falou com o Jornal Espírito Santo Notícias com exclusividade. Disse que o cliente dele foi detido com a posse de uma arma de fogo e nos autos não há nada que o relacione ao crime de estupro.
De acordo com o advogado criminalista, Igor Portes Barbosa, para o delegado chegar até a arma de fogo, ele partiu de uma denúncia, assim narrou os fatos e não existia nesse momento comprovação da denúncia, para manter preso, então ele pegou as armas.
A Polícia Civil – PC, trabalha para apurar se procede a denúncia que ele o delegado foi averiguar, mas neste momento não pode levar em conta, pois não existem provas do ocorrido e sim uma denúncia, assegurou a defesa do servidor.
“Em face da notícia veiculada pelo Jornal Espírito Santo Notícias, através do seu site, a Defesa do acusado vem a público esclarecer que não condiz com a verdade dos fatos o título da matéria ‘Servidor Público suspeito de estuprar vizinha de 12 anos sob ameaça de uma pistola 380 é preso no Portinho, em Piúma’. Isso porque, o acusado se encontra recolhido no Centro de Detenção Provisória – CPD, de Marataízes em decorrência da apreensão de arma de fogo, e não em razão de suspeita de estupro”.
Segundo a defesa, a autoridade policial requereu a prisão do investigado por supostamente infringir o art. 12 da Lei 10.826/03.
“Por fim, esclarece que os argumentos da Defesa não foram objeto de análise na audiência de custódia, causando cerceamento de defesa, culminando na conversão da prisão em flagrante em Prisão Preventiva.
Assim, as providências cabíveis ao caso já foram tomadas pela defesa, e aguardamos que seja feita a verdadeira Justiça”, afirmou Igor Portes Barbosa.
Foram apreendidas duas armas, uma pistola na casa do servidor e uma espingarda na casa do pai do suspeito.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil e o servidor detido, à disposição da Justiça.
Grifo nosso
O Jornal Espírito Santo Notícias não expôs o nome do servidor preso em Piúma exatamente para evitar a condenação dele antecipada pela sociedade.
Existe uma denúncia contra o servidor e está sendo investigada pela Polícia Civil. Ao término do inquérito, caberá ao Ministério Público – MP denunciar o acusado e o juiz julgá-lo. Somente após o julgamento é que a condenação será conhecida, até então, todo suspeito é inocente.
Nós não comungamos com nenhum tipo de crime, e, já sabemos que, em casos de estupros muitas das vezes a vítima acaba sendo exposta e culpabilizada por conta de um machismo estrutural já enraizado na sociedade.
Evitamos expor o nome do suspeito para que ele não seja apedrejado, como a sociedade costuma fazer sempre, já sentenciando.
Sobre a prisão em flagrante o delegado disse que os dois crimes foram identificados, o inquérito segue. A defesa afirma que a prisão se deu pela posse da arma.
Se o servidor for condenado pelo crime denunciado que ele pague e que a vítima receba todo acolhimento e tratamento para que possa suportar a dor do mal lhe causado. Nós lamentamos muito pelas famílias. E lamentgamos pelos juízes da sociedade, a mesma que também, muitas das vezes, comete seus crimes. Ao jornal cabe a dificil missão de noticiar os fatos.
2 Comentários
Você deveria falar o nome como você fez de vários no passado. Se você quiser posso mandar os nomes.
Existem crimes que não se pode citar nomes, como por exemplo pedofilia e estupro. A citação de nomes instiga a sociedade a querer fazer justiça com as próprias mãos. A função do jornal não é estimular a violência.