ESPECIAL: Mães escolhidas por Deus!

​A todas as mamães, o Jornal Espírito Santo Notícias deseja um dia muito especial. Àquel​as que não terão os seus filhos nesta data, desejamos que Deus a abrace e traga o acalento aos seus corações. A reportagem deste do​mingo aborda ADOÇÃO. Um gesto de amor.

Lenilce e suas filhas, Lara e Lorena

São histórias que fazem chorar. São histórias semelhantes de mulheres que sonhavam com a maternidade, porém, não foi tão fácil. Os maridos foram compreensivos e ajudaram a encontrar os filhos que são embalados dentro do coração. Adoção.

A Reportagem especial neste dia das mães aborda sobre mães escolhidas por Deus para seus filhos.

Contaram um pouco de suas histórias Lenilce Barreto Carvalho, mãe de Lara e Lorena, Selma Lúcia de Abreu Nascimento, mãe de Ruan, Silveli Feres, mãe de Arthur, Valéria Marcondes, mãe de Heitor Emanuel e Yasmim, Claudineia Lírio Siqueira, mãe de Eduardo e Poliana Rodrigues Rabelo, mãe de Henrique Gabriel.

Todas as entrevistadas são categóricas em definir a adoção como um gesto de amor supremo.

“Ser mãe foi a atitude mais certa que tomei na vida”

As meninas estão com 15 anos – Fotos/ arquivo pessoal

Lenilce tentou muitas vezes engravidar pelo método natural, mas não conseguiu. Fez pelo menos oito inseminações artificiais. Tomou mais de 1600 injeções, em cada inseminação pelo menos 200. Em uma das vezes engravidou de trigêmeos, mas acabou perdendo quando estava com quatro meses de gestação. Fez todos os tratamentos possíveis e não conseguiu. Na primeira inseminação engravidou de trigêmeos, abortou um no quarto mês, depois do nada, com a barriga já grande abortou os outros dois. “Ali eu morri. É muito triste. Eu não dava um espirro, não subia escada, eu fiz de tudo”.

A expectativa era grande e cada vez que tentava a inseminação aguardava com ansiedade, mas o médico sempre dizia, não foi desta vez. “Eu cheguei à conclusão que não aguentava mais, nem meu corpo, nem minha alma. Era muita dor e muito sofrimento psicológico. Eu passava nas lojinhas de roupas, via as roupinhas tão lindas, eu chorava. No dia das mães nas escolas, ficava pensando: quando eu vou participar de uma festinha na escola. Eu falei para meu marido, pra mim já deu. Não quero mais, não tenho mais estrutura psicológica, e decidi: eu vou adotar”.

Contou Lenilce que foi a primeira pessoa em Piúma a fazer o procedimento politicamente correto para a adoção.  Eles começaram o processo antes mesmo das meninas nascerem. Dois anos depois as meninas foram para a Casa de Passagem. “Eu fui para visitar. Elas não estavam para adoção. O juiz me chamou e perguntou se eu queria ficar com elas, mesmo não sendo para adoção. Eu disse, vou ficar, mais meu propósito é adotar. Ele disse que não podia dá esta garantia, e eu disse: Deus sabe de todas as coisas. Eu vou pegar e vou esperar. Houve a destituição do pátrio poder, e elas ficaram livres para adoção. Depois acharam os pais e eles doaram, abriram mão oficialmente e elas ficaram aptas para adoção”.

Lara Carvalho Barreto e Lorena Carvalho Barreto com pouco mais de 1 aninho, chegaram na vida de Lenilce, hoje com 15 anos. “Não me dá nenhum trabalho. Uma é a Lenilce, menina muito determinada, sabe o que quer e a outra é o pai, mais tranquila e serena. Nunca me deram trabalho na escola, em lugar nenhum. A adoção é algo tão grande que você ama mais do que se fosse filho de sangue. Você quer tanto resgatar aquela vida que você não sabe onde começa o amor, onde termina. Antes a minha vida era um buraco”.

Para Lenilce, ser mãe foi a atitude mais certa que tomou na vida. A maternidade acrescenta, é um espaço que estava faltando. “Depois que a gente tem filho, a gente ver a vida com outro olhar. Em todas as situações você vê graciosidade”.

“Heitor é a calmaria, Yasmim o furacão, essa junção foi perfeita”

Valéria e Yasmim

A professora Valéria Marconi é mãe de um casal. Heitor Emanuel foi gerado em seu ventre e Yasmim no coração. Aos 29 anos nasceu Heitor, hoje ele tem 18 anos. A gravidez dele não foi fácil.  “Heitor Emanuel. Heitor, homem forte, bondoso e vitorioso, Emanuel Deus conosco. Sempre desejei ser mãe, é lógico queria mais filhos.

Durante a entrevista, Valéria conta que quase perdeu o chão, quando Heitor Emanuel, quando questionado sobre: dividir bens materiais é fácil, mas se ele estaria disposto a dividir o amor do seu pai e de sua mãe. A resposta de um menino de 10 anos, foi talvez a mais linda que já tinha visto: “Amor não é conta de dividir, amor é conta de multiplicar”.

Aos 39 anos chegou Yasmim Emanueli no dia 06/09/19. Yasmim flor de Jasmim e Emanueli Deus conosco. “Nossa flor, veio para perfumar nossas vidas, completaria 11 anos no dia 08/09/19. Eu posso afirmar que ambas as gestações acontecem exatamente iguais, vivi ambas, em momento oportuno posso contar uma história de amor verdadeiro com detalhes”, disse.

Heitor é a calmaria, Yasmim o furacão, essa junção foi perfeita para a vida de Valéria e Merinho.

“Yasmim Emanueli Marconi Gobetti, não nasceu da nós, mas nasceu para nós” – Fotos Arquivo pessoal

“Ser mãe biológica ou por adoção, é entender que o amor se mostra de muitas maneiras e ter sabedoria para conduzir nossos filhos aprendendo a ser e não ter, é tarefa árdua às vezes, mas permite aprender sobre o amor, dia após dia. Nossa família gostaria de dizer para todos que sentem vontade de ter filhos, ou que está tentando, a adoção é um ótimo caminho, principalmente a tardia, crianças em abrigo, a preocupação é com a idade, a cada aniversário suas chances diminuem. Por fim, cada um nasce com sua personalidade, é inato, mas o caráter é moldável em qualquer idade. Yasmim Emanueli Marconi Gobetti, hoje devidamente registrada, é Yasmim Emanueli Marconi Gobetti, não nasceu da nós, mas nasceu para nós. Ser mãe é a maior experiência de amor que Deus nos proporciona aqui na Terra”, resumiu Valéria.

“Arthur chegou em nossa vida para nos ensinar amar”

Arthur e Silveli – Fotos Arquivo Pessoal

A contadora e empresária Silveli Feres é mãe de Arthur. Arthur chegou na vida de Silveli no mês de maio, no mês de seu aniversário, com quatro anos, olha que coincidência. No dia 19, ele completa 12. “Maio, mês das mães, mês no qual recebi um dos melhores presentes, ter sido escolhida ser mãe do Arthur, que chegou em nossa vida para nos ensinar a amar, cuidar, ser paciente e nos tornar pessoas melhores”.

Silveli assegura que foi através da maternidade que ela pode ver o mundo de outra forma. “Comecei a perceber o mundo de forma mais diferente, curtir momentos de crianças, ir a locais e fazer coisas que não fazia há muito tempo…”, resumiu.

Arthur veio para ensinar o que é amar, assegura Silveli, uma mãe apaixonada

“Hoje eu sei que Deus escolheu a dedo a melhor pessoa para ser meu filho”

Amarildo Martins, pai, Rhuan e Selma, uma família perfeita repleta de amor – Fotos arquivo pessoal

A servidora pública Selma Lúcia Abreu Nascimento, é mãe de Rhuan Gomes do Nascimento, 9 anos. Ele chegou com 7 anos, no dia 01 de junho 2021, dia em ela que comemora seu aniversário.

Para a servidora, ser mãe por adoção tardia é um desafio. É preciso amar alguém que já veio pronto, com todas as suas características, suas “manias, seus “defeitos”. É como casar com alguém que você não teve tempo de conhecer direito, mas o divórcio não é uma possibilidade. “Construir um vínculo de filiação exige esforço, dedicação, muito trabalho e, sobretudo, tempo. Confesso que fiquei assustada, porque do dia em que soube de Rhuan, até ele estar na casa de Selma, se passaram menos de dois meses. Foi preciso ajuda de psicólogos. Era uma confusão de sentimentos. “Eu queria saber se ele estava bem e se eu estava bem. Ele estava, eu não! Tive medo, tive dúvidas, sofri e o fiz sofrer. Um dia, depois de terapia, muitas lágrimas, quando me senti forte, senti vontade de me abrir com ele. Sem coragem para falar pessoalmente, escrevi uma carta”.

E narrou: “Desde que você chegou, meu sono ficou mais fácil, porque você me dá trabalho, me deixa cansada, mas também me dá razão para existir.

Confesso que tive medo de não saber como ser mãe, mesmo tendo criado outras crianças. Acho mesmo que não sei ainda, mas quando entendi que você também não sabia ser filho, fiquei mais tranquila e pensei:_ A gente vai aprender juntos; e o medo se foi”.

Selma queria saber mais de Rhuan, passou a ser mais observadora e descobriu quem era ela também. Uma via de mão dupla.

“De você eu descobri que é uma pessoa especial: você é doce, é confiante, é muito, muito destemido, e a palavra resiliência em você se esclarece, se define. Você se adapta, se molda, se encaixa em quaisquer circunstâncias, porque você ama a vida. Você gosta de viver, gosta de gente, de qualquer idade, de qualquer tamanho, de qualquer jeito. Você é feliz, acorda cantando todo dia. Você quer ser feliz e não deixa nada te impedir. É por isso que todo mundo gosta de você onde quer que você vá. As pessoas te admiram não só pelo garoto bonito que é por fora, mas pela paz e alegria que você transmite o tempo todo. Você tem fé, ama a Deus, gosta de ler, de cantar louvores, de ver filmes, se parece muito comigo em muitas coisas. Hoje eu sei que Deus escolheu a dedo a melhor pessoa para ser meu filho, aquele que seria possível para se encaixar comigo.

Rhuan é um fofo. Ama a vida, ama a família, ama o cachorro.

De mim eu descobri que tenho muita coisa para mudar, mas que posso melhorar, que tenho “conserto”, porque você me fez ver os meus defeitos e me fez ver que quero muito ser melhor, por você, para você, porque você merece o melhor, porque quero ser como você, porque quero que você me ame, me admire e seja meu amigo de verdade. Quero que você confie em mim, que tenha saudade, quando crescer e nunca queira ficar longe de mim.

Hoje eu sinto que tenho sorte de ter um filho especial como você e espero que você sinta que teve sorte em me ter como mãe. Te amo meu filho!”

Selma afirma que ambos têm reforçado o vínculo. “Nem tudo são flores, nem todos os dias são bons, mas cada dia com ele é um aprendizado e eu agradeço a Deus a oportunidade de me tornar MÃE”.

“Ele não nasceu de mim, nasceu para mim”

Dudu e Neia – Fotos arquivo pessoal

A secretária Claudineia Lírio Siqueira da Silva também tentou engravidar pelo método tradicional muitas vezes. E não deu certo. E ela não tinha noção que o filho dela estava à espera em um orfanato. Foi um processo difícil, árduo, mas Eduardo chegou na hora certa.

“Ser mãe não é apenas aquela que gera no ventre, mas também aquela que gera no coração. Eu gerei o meu filho no coração. Ele não nasceu de mim, mas eu entendo que ele nasceu pra mim. Ele nos esperou 12 anos da vida dele para que ele nos encontrasse e foi lindo este encontro, trazendo para ele segurança, amor, conforto, paz, alegria e a esperança que ele já tinha perdido de ter uma família. Eu sou muito grata a Deus, sou privilegiada de ser mãe do Eduardo. Eu só tenho que agradecer a Deus que me fez entender que era um propósito do céu para minha vida gerar o Eduardo dentro de minha alma. Hoje ele é nosso filho e pronto. A gente sempre fala aqui em casa. Você é nosso filho. A gente nem se lembra que ele não nasceu de mim, porque ele é tão parecido com a gente que é coisa do céu mesmo. É coisa de Deus”, ressaltou emocionada Neia.

Dudu foi adotado com 12 anos

O amor que transforma

Poliana comemora neste domingo o primeiro dia das mães ao lado de Henrique Gabriel – fotos Arquivo pessoal

A professora Poliana Rodrigues Rabelo sempre conheceu o amor de mãe sendo filha, entretanto, em agosto de 2023, tudo mudou na vida dela e do professor Unir, seu esposo. Ela conheceu o amor de mãe se tornando mãe. Chegava Henrique Gabriel com 01 ano e meio após quatro anos na fila da adoção.

O caminho não foi fácil, houve momentos de muita dor. Chegou a pensar que não seria possível, até o dia 09 de agosto de 23 quando o telefone tocou. Era a ligação que aguardava há tempo. O coração parecia não ter tanta felicidade. “No dia seguinte conhecemos Henrique Gabriel. Quando olhei para ele e vi aquele sorriso lindo, me tornei mãe. Logo depois ele veio para ficar. Começou a correria para comprar tudo o que uma criança precisava. Ganhamos um chá de bebê lindo. Conheci o amor mais incrível que existe”.

Tudo se transformou na família de Poliana e Unir. A mãe dela virou avó, as irmãs e o irmão se tornaram tios, Unir, se tornou um pai maravilhoso e apaixonado. “Quando nosso menino chegou, nossa casa ganhou vida e nosso rosto um sorriso mais feliz. Organização? Não temos mais! Os brinquedos ficam espalhados, tem hora para almoço, lanche, janta, sono… que correria, mas não trocaria esta correria por nenhuma tranquilidade”, contou.

Para Poliana, acordar de manhã é ter mais um motivo para viver e ser feliz. “Olhar aquele sorriso, aquele rostinho, os olhos curiosos, as perninhas correndo pela casa e principalmente ouvir a palavra mamãe, faz tudo valer a pena. E falando na palavra mamãe, quanta magia existe nela. O dia que ouvi pela primeira vez, eu chorei! E agora, vou comemorar meu primeiro dia das mães! O amor que existe em mim por este menino lindo é exatamente igual ao de todas mães que amam seu filho. É um amor de encantamento, de orgulho, de completude”.

Para Poliana não importa qual caminho percorreu até se ter um filho. Quando ele chega, o amor transborda e transforma. “Este domingo será um dia muito feliz, dia de resignação, de agradecer e amar ainda mais. Ah, quanto tempo esperei por este momento. Como quero vivê-lo e apreciá-lo! Que todas as mães possam ser amadas da forma que merecem. Possam acordar com um sorriso carinhoso e uma voz dizendo ‘te amo mamãe’! Assim espero que sejam seus dias, os meus também”!

Poliana finalizou desejando a todas as mamães um feliz dia das mães.

É UM AMOR DE OUTRA VIDA

Era um bebê de um ano. Estava doentinha, com febre de 40 graus e a garganta tomada por uma infecção. Ágatha Filipino da Silva que é o máximo.

A professora Ana Cláudia Siqueira da Silva acompanhou a gestação desta menina desde o primeiro dia. E não sabia que já a amava no ventre de outra mulher e seria dela um ano depois. E que chegaria através da jornalista Luciana Maximo.

Uma história que merece um livro. Não houve adoção, é espiritual o relacionamento. Ágatha Filipino da Silva chegou dia 22 de maio de 2015. A mãe biológica deixou o pai, sobrinho de Ana, e foi viver um novo amor. Levou o casal Jorge Henrique com 3 anos e Ágatha, um bebê com seis meses.

Mas o pai não se conformava com a separação e a perda dos filhos. Foi buscá-los em Juiz de Fora. E as crianças foram morar com ele. Poucos meses depois, um telefonema para Luciana a deixou em choque: “Tia, adota Ágatha. Eu não tenho estrutura emocional para cuidar dos dois. Vou ficar com Jorge”.

Luciana, Ágatha, Jorge e Ana – fotos arquivo pessoal

O pai decidiu ir para Ubá/MG e levou Jorge com ele. Deixou Ágatha com a tia e a jornalista. “Um susto, a gente não sabia de nada. Nem fazer mamadeira, muito menos trocar fralda. Foi uma loucura. No mês de junho o pai pediu a tia jornalista para também ficar com Jorge. Fizemos uma festa no Restaurante Onda de Peixe para apresentar as crianças a sociedade. Era preciso arrumar uma creche para Ágatha e matricular Jorge. Colocar as vacinas em dia, comprar cama, roupas, brinquedos. Meu Deus, que furdunço!

“O amor veio rasgando o peito de um jeito que eu queria dar tudo de uma vez, até brinquedo que não era compatível com a idade deles. Ah, meu Deus. Aquele fusca roxo, e as peças que eram pequenas e Ágatha podia engolir. A primeira bicicleta, as bonecas, a patinete. Meu pintinho amarelinho na TV, todo dia a mesma música mil vezes. Depois a tal da Galinha Pintadinha, depois Lucas Neto, agora o maldito TikTok”.

Ana ficou com a parte chata. Médico, escola, exames, tarefas escolares e eu fiquei com a parte boa. Levar para passear, proteger na hora do estresse, abraçar os dois, se esconder debaixo da cama, brincar na praia, tudo foi incrível. Os dois, me chamam de Lu e mamãe, Ana. Nossa vida ganhou novo sentido. Não eram só nós duas. Eram quatro. A gente viajava, acampava, ia para os festivais, e eles sempre com a gente. Nossa vida ganhou novo sentido”.

Depois de 10 anos, Jorge Henrique se transformou em outra criança e decidiu que queria morar com o pai. Cresceu e achou que a vida era só diversão. Sem aceitar os limites e as regras, pediu para morar com o pai. “Nós não interferimos. Ele sentia a ausência do pai e foi para Vitória. E lá as regras são outras. Mas é preciso viver esta fase e saber que a vida não é um parque de diversão”.

Amor de outra vida

Agatha é um grude, não dorme uma noite sem Lu. “Quando viajo, ela fica chamando o tempo, ligando e mandando mensagens. Lu, se tá vindo? Eu sinto que nossa relação é espiritual”.

Quando a mãe de Ana faleceu, ela entrou em depressão e a vida havia perdido o sentido para ela. Quantas noites na praia querendo entrar mar adentro. Quando a mãe biológica de Ágatha engravidou e nove meses depois, nasceu a menina que veio ao mundo para devolver a vontade de viver a Ana. “Era uma coisa de outro mundo. Ana tinha certeza que era a mãe que havia voltado para ela e falava “dá para mim essa princesa”. E ela veio de forma natural. Mas, o incrível é que a mãe de Ana não gostava nem um pouco de mim, e me chamava até de bunda dura. Mas a menina é a minha cara metade. Autêntica, sincera, pra frente, extrovertida, ousada, sensível e ama crônica. Tudo para ela dá uma crônica. Como disse Lenilce Carvalho ” ela pegou todos os seus trejeitos, fala bem, todo o seu desenvolto”. Eu não sei o que seria da minha vida sem esta menina que chegou para nós como um presente de outra vida”, finalizou a jornalista Luciana Maximo.  


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