PC e PM desarticulam quadrilha de narcotráfico em Guarapari

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (24), a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), juntamente com o 10º Batalhão da Polícia Militar (PMES), anunciou os detalhes da Operação Epílogo, que culminou na prisão de oito suspeitos ligados a uma organização criminosa de narcotráfico no bairro Santa Mônica, em Guarapari. A operação, deflagrada na última sexta-feira (21), resultou também na apreensão de drogas, dinheiro, uma arma de fogo, dois veículos e uma motocicleta.

A coletiva, realizada às 10h na Chefatura de Polícia Civil, contou com a presença do delegado-geral adjunto da Polícia Civil, José Lopes, do chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Guarapari, delegado Franco Malini, e do comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Walter.

Operação Epílogo: Detalhes da Investigação

Desde 2019, a DHPP de Guarapari vinha investigando a quadrilha liderada por William Zanolli, conhecida pela violência e pelo envolvimento em diversos homicídios. Recentemente, Zanolli foi preso no Paraná, o que permitiu à polícia concentrar esforços na captura dos gerentes de seu grupo.

“Os principais alvos dessa operação foram os gerentes responsáveis pela distribuição de drogas e pelo depósito do dinheiro proveniente do tráfico. Entre os oito presos, estão dois gerentes de destaque: um focado na distribuição e outro no manejo financeiro, ambos fundamentais para a operação da quadrilha,” explicou o delegado Franco Malini.

A operação contou com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Guarapari, o que possibilitou uma ação coordenada e eficaz.

Durante a operação, foram apreendidos mais de 700 pinos de cocaína, evidenciando a materialidade do crime de tráfico de drogas. A polícia também confiscou uma arma de fogo utilizada pelo grupo, dinheiro proveniente do tráfico, dois veículos e uma motocicleta.

“Essa arma não pertencia a um único indivíduo; ela era compartilhada entre os membros do grupo, o que evidencia o nível de organização e coesão da quadrilha,” detalhou Malini.

Zanolli, que já foi transferido para o Espírito Santo, será colocado no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) devido à sua alta periculosidade e histórico de fugas.

A operação foi um esforço conjunto entre diversas divisões da polícia civil e militar.

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