Anchieta-ES • Sobram problemas e a população não aguenta mais

Os problemas são incontáveis, a população está com os nervos à flor da pele, muitas reclamações levaram ao jornal a expor os fatos

 

A Reportagem do Jornal Espírito Santo Notícias vem recebendo inúmeros apelos dos cidadãos no Sul do Estado, seja através do WhatsApp, telefonemas, mensager, pessoalmente, na rua. Onde passa o carro do jornal a população cerca, pede socorro, ajuda, implora para ajudar a solucionar um problema. As reclamações são de vários setores onde os serviços são precários.

Ultimamente a editora não tem feito outra coisa a não ser atender demandas da sociedade. Desde vazamento de água em caixas d’ água, como ocorreu em Anchieta, vazamento na rua, buracos, problemas em escolas, falta de vagas, crianças fora da escola por falta de profissionais, crianças passando mal internadas após saírem de escola, demora para marcação de consultas, exames, cirurgias, obra parada entre outras.

Por diversas a vezes a reportagem foi em busca de solução aos problemas e conseguiu dar as respostas que o cidadão aguarda. Outras vezes foi ignorada completamente ou subestimada, em outras situações recebeu da assessoria de comunicação notas vagas.

Diante dessa realidade e já passado um ano de administração dos novos prefeitos, a Reportagem começou a mudar a estratégia, está expondo as vísceras da sociedade para tentar chamar a responsabilidade os gestores e legisladores dos municípios.

No último dia 16, em Anchieta, mais de 20 alunos passaram mal e foram hospitalizadas. Há suspeitas de que o número seja bem maior do que o divulgado pela Prefeitura, até por que o vereador professor Robinho fez um questionamento na Tribuna da Câmara pedindo explicações ao Executivo sobre uma conversa que vazou no grupo WhatsApp Equipe de Governo de Anchieta, onde a secretária de Governo Paula Louzada conversa com a secretária de Educação Janinha Gerk de Jesus. Janinha teria afirmado a Paula que estava feliz pois havia recebido um beijo no rosto de uma aluna que estava internada em um Hospital de Vila Velha.

A prefeitura de Anchieta se apressou em enviar nota à imprensa dizendo que felizmente nenhuma criança precisou ser transferida. O que pode denotar mentira da administração. A Reportagem também revirou a caçamba de lixo da Escola Novo Horizonte e achou restos de comida e frango congelado, pediu explicações e até esta data nada foi dito sobre o assunto. A merendeira acabou sendo transferida como se fosse a culpada pelo episódio lamentável envolvendo dezenas de alunos.

Tem chegado ao conhecimento do jornal que diversas pessoas de Anchieta estão com dificuldades de marcação de exames e consultas médicas. O gabinete do vereador Beto Caliman tem recebido queixas diversas, entre essas à precariedade da realização do pré-natal em postos de saúde.

Recentemente um servidor se acorrentou à a porta da Prefeitura pedindo socorro, pois trabalhou e não recebeu as horas extras.

O prefeito também cortou o tíquete dos Designados Temporários e comissionados, muitas pessoas estão revoltadas com essa situação. A resposta é que é preciso cortar gastos.

O último episódio em Anchieta que virou manchete foi o caso de Elisangela Elisângela Brandão do Nascimento de 32 anos, e seu bebê, residente no Morro do Formigueiro, na Comunidade de Goimbê, interior de Anchieta, que morreram na manhã desta quarta-feira, 21, no Hospital e Maternidade de Anchieta. Há suspeitas de negligência médica. “Ela não morreu no parto, ela morreu na cama do pré-parto com o remédio que deram e ela não podia tomar. A pergunta é, porque não fizeram a cesariana dela? Acharam que era só mais uma grávida com frescura como costumam falar. Negligência sim’, afirmou Ingred Pina.

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