Artigo – Dia da Educação – Liderar e ter a sensibilidade para gerir pessoas
* Carlos Dorlass
Uma escola gerida por um diretor com apoio de apenas um grupo de coordenadores não é um terreno fértil para a iniciativa individual. O diretor deve visar que cada educador esteja disposto a tomar iniciativa – um time de educadores prontos, capazes e ansiosos por transformar a Escola em um modelo mais qualificado da rede ou da região.
O gestor educacional precisa, de fato, ter um time de educadores que guardem, ao menos, uma mínima semelhança com aquele homem ou aquela mulher, cuja memória, a Escola é consagrada.
Deve ser o desejo do diretor ter um time de educadores que exibam a coragem e a disposição de trabalhar por uma educação que represente o espírito do seu fundador ou idealizador.
É necessário lembrar que um estilo de trabalho diferente do convencional, pode causar receio e abalar o senso de autoridade com que a Escola ficará marcada.
Mas, ao invés de buscar constantemente culpados, com a suposição de que poriam tudo a perder, é necessário apresentar a todos os colaboradores que o seu desejo é o de fazer bem as coisas e que todos sejam os melhores em tudo o que fizerem.
Um gestor precisa ter o desejo de que todos os colaboradores se envolvam na causa comum, que é o de oferecer a melhor escola para seus alunos e, por consequência, de sua rede ou região de atuação.
O gestor precisa ter o desejo de que sempre existe uma maneira mais eficiente de implementar algum processo (de forma até mais profunda que as sugeridas por ele). Para que isso ocorra, é necessário iniciar, perguntando a cada colaborador da instituição: “Você conhece uma maneira melhor de fazer o que já vem sendo feito?”. Tenha certeza que o líder encontrará soluções inacreditáveis e deverá implementar de forma que os educadores gostem de executar.
Lembre-se que as medidas simples têm vida longa.
* Carlos Dorlass é Diretor Geral do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP)