Comissão faz diagnóstico das bacias hidrográficas do Estado

Objetivo do presidente do colegiado, deputado Gandini, é obter da Agerh e dos comitês de bacia um raio-X atualizado, para propor políticas públicas de recuperação dos rios capixabas. Reunião será às 14h, no Plenário Rui Barbosa, no Legislativo Estadual

Apresentar um raio-X atualizado das bacias hidrográficas do Espírito Santo para poder avaliar se as políticas públicas adotadas estão recuperando, de fato, os corpos hídricos capixabas. Com essa finalidade, a Comissão de Proteção ao Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, que é presidida pelo deputado estadual Fabrício Gandini (Cidadania), vai ouvir Monica Amorim, representante da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), hoje(10), às 14h, no Plenário Rui Barbosa.

“A reunião servirá para entendermos quais são as políticas públicas que estão em funcionamento. Além de ouvirmos a Agerh, que é responsável por nossas bacias, participarão os comitês. Numa das primeiras reuniões da comissão, em que tratamos o saneamento, constatamos uma crise muito forte nas bacias do Santa Maria da Vitória e Litoral Centro-Norte. Resultado: a falta de água na Serra e a dificuldade no tratamento, com a água sendo entregue barrenta aos moradores. Algumas estações de tratamento de água, inclusive, não possuem alguns equipamentos indispensáveis” analisou Gandini.

O problema da água barrenta na Serra vai ser discutido pela Comissão de Proteção ao Meio Ambiente. Crédito. Divulgação

Para o deputado, é fundamental a preocupação com as condições das 10 bacias hidrográficas que existem no Estado – Itaúnas, São Mateus, Doce, Litoral Centro-Norte, Santa Maria da Vitória, Jucu, Benevente, Rio Novo, Itapemirim e Itabapoana –, como forma de reduzir a dependência de outros meios de captação de água para consumo humano. Daí a importância da apresentação do diagnóstico do Plano das Bacias Hidrográficas do Espírito Santo, por parte da Agehr.

A Bacia do Rio Doce é a que tem recebido mais atenção do parlamento capixaba nos últimos anos. Desde o crime ambiental envolvendo o rompimento de barragens, a Assembleia tem criado comissões e aberto debates junto a vítimas e representantes sociais para discutir formas de reparos à sociedade.

Em 2022, durante um período de seca, o Estado chegou a decretar estado de atenção sobre a situação hídrica e baixa vazão dos rios que abastecem os municípios de Itapemirim, Marataízes e Anchieta.

“Vamos identificar a atual realidade, para também podermos contribuir com políticas públicas, que é o papel do Poder Legislativo”, explicou Gandini.

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