Como saber se está na hora de trocar de óculos?

Dificuldade em ler, visão embaçada ou dores de cabeça frequentes podem ser sintomas de que é preciso ajustar o grau dos óculos

Aproximadamente 35 milhões de brasileiros apresentam algum grau de deficiência visual, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 19% da população e, para quem usa óculos, entender a importância de mantê-los ajustados e com o grau atualizado é fundamental. No entanto, devido às alterações graduais da visão, nem sempre é fácil determinar quando é hora de marcar uma nova consulta com o oftalmologista.

De acordo com o oftalmologista e presidente da Unimed Sul Capixaba, Fernando Lemgruber (foto principal), é fundamental estar atento a certos sinais que podem indicar a necessidade de trocar os óculos, como dificuldade em ler de perto ou de longe, a visão embaçada ou desfocada, dores de cabeça frequentes, fadiga ocular, esforço excessivo para enxergar com clareza ou mesmo a sensação de desconforto ao utilizar os óculos.

“No primeiro sinal de desconforto, é recomendado buscar um oftalmologista para realizar um exame. E, mesmo na ausência deles, é indicado que pessoas que usam óculos façam uma avaliação pelo menos uma vez ao ano. Há casos que precisam de uma atenção mais frequente, por isso, é importante estar atento aos sinais que nossos olhos nos dão”, recomenda.

Ele destaca que apenas um oftalmologista pode avaliar corretamente a condição visual de alguém e determinar se há necessidade de trocar os óculos. Durante a consulta, o profissional realizará uma série de testes para investigar a saúde dos olhos.

Jullyane Rocha, jornalista

A jornalista Jullyane Rocha, de 39 anos, usa óculos desde a adolescência, quando começou a sentir dificuldade para enxergar o quadro na sala de aula. Ela faz exames anualmente e, recentemente, passou pela situação de ficar sem seus óculos por conta de eles terem quebrado acidentalmente.

“Senti muita dificuldade no trabalho e para ver televisão. Uma hora sentia os olhos secos, outra hora lacrimejando. Também fiquei com a visão turva e cansada. Não consigo ficar sem meus óculos, faz toda a diferença na minha vida em diversas atividades da minha rotina diária. É difícil identificar objetos de longe, principalmente à noite. Me cuido para evitar problemas maiores”, conta.

Lemgruber lembra que o autodiagnóstico pode levar a complicações, já que cada pessoa tem características visuais únicas, por isso, somente um oftalmologista pode fornecer as orientações adequadas.

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