Conversa acalorada nos corredores do Supremo Tribunal Federal em Brasília
Peço que esse texto seja repassado para servir de lição a quem interessar possa em Brasília e alhures.
Por esses dias, fui informado por fonte que pediu sigilo absoluto,que nos corredores do Supremo Tribunal de Federal,houve um bate- boca entre dois Senadores que foram visitar um mesmo Ministro do STF.Bate- boca esse que por muito pouco não virou um quebra-pau entre os dois importantes Senadores de partidos antagônicos. Quando a porfia já estava quase em ebolição, surgiu aquele indivíduo do clássico” deixa disso” tentando por água na fervura que já dava para coar até um cafezinho e ele,”o deixa disso” com muito tato e até com um pouco de reserva,pediu licença a ambos parlamentares para entrar na conversa e dar o seu “pitaco calmatório”Com muita calma mas em tom solene ele disse:Senhores Senadores, se formos analisar todas as nossas diferenças em qualquer situação nessa vida,seja ela política ou não, devemos antes de mais nada nos lembrarmos da alma que se faz eterna, mas não nos esqueçamos nunca, que ao nascermos, já somos cadáveres adiados e que um dia vamos feder mais que carniça de hipopótamo em pântano africano, e se formos um pouco mais à fundo,veremos que somos maquinihas bacterianas imperfeitas de fazer cocô,isso ao menos uma vez ao dia.Em dias de diarreia obramos um pouco mais. Diante dessa oportuníssima lição de vida feita por um cidadão comum, os dois nobres Senadores,envergonhados pela lição recebida gratuitamente, se desculparam e cada um tomou o seu destino.