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É fake news que a mulher que ateou fogo no ex-namorado e no filho dele na Graúna está solta

A comunidade da Graúna clama por justiça pelas mortes de Polenta e Ângelo, pai e filho mortos queimados.

A redação do Jornal Espírito Santo Notícias recebeu uma falsa notícia neste domingo, 01, de que Raquel de Jesus, a mulher que ateou fogo no ex-namorado, Ademilson Rosa Valério, de 39 anos, mais conhecido como “Polenta” e no filho dele de 8 anos estaria solta. O caso ocorreu na comunidade de Graúna, Itapemirim, na noite do dia 04 de novembro.

Pai e filho não resistiram às queimaduras e morreram, ele no Hospital Estadual Jayme Santos Neves, na Serra e o Filho no Hospital Infantil.

A Comunidade recebeu informação falsa de que Raquel estaria solta e residindo na Vila de Itapemirim. O jornal chegou à informação junto à Secretaria Estadual de Justiça e não procede. Raquel se encontra encarcerada no Centro Prisional Feminino de Cariacica.

A comunidade já estava se organizando para fazer um protesto e pedir justiça, um comunicado fake News também foi feito nas redes sociais de familiares das vítimas. Vale frisar que não procede a informação de que Raquel está solta por ter laudo médico.

De fato, Raquel possui um laudo que aponta alucinações visuais, delírios persecutórios, fobia, pânico, auto agressiva, ideação suicida, tentativas de suicídio fazendo uso de medicamentos. O laudo é de 23 de setembro deste ano. O mesmo a afastou do trabalho onde ela atuava como cuidadora de idoso. Este laudo tem preocupado a comunidade que teme a liberdade dela.

O jornal também apurou a informação de que Ademilson, tinha três filhos biológicos e tinha a guarda deles, e na trágica noite do crime, ele dormia com Ângelo, que infelizmente foi queimado e morreu. Álvaro e Álison estavam com o avô.

Suelen Severino da Silva reside na comunidade conhece muito bem a família de Ademilson, o Polenta e Angelo. Ela contou ao jornal que o fato que aconteceu dentro da comunidade chocou os moradores e eles estão muito fragilizados com este acontecimento, porque matou uma criança de 9 anos e o pai era uma pessoa muito honesta, trabalhadora. Trabalhava como pedreiro.

‘Trabalhou na casa de várias pessoas aqui na comunidade. Nós queremos justiça. Queremos que esta mulher permaneça presa. Chegou à informação na comunidade que com o laudo que ela tem poderia ser solta a qualquer momento, por isso que houve estes boatos de que ela já estava solta. A comunidade ficou mais revoltada ainda com isso, saber desta notícia. Mas eu já coloquei no grupo que não é verídico o boato, que ela permanece presa”.

Suelen assegurou que a comunidade clama por justiça e a paz. “Ela se deslocou da Vila de Itapemirim para vir aqui e colocar fogo no namorado e no filho dele. Foi um caso que chocou demais. Ele se levantou com um fogaréu dentro de casa, as peles dele caindo no meio do quintal pedindo socorro. Até o socorro vir, demorou. O Ângelo, o avô, o levou no próprio carro. Ângelo gritando daqui até a Upa. Chocou demais. Um crime bárbaro e nós queremos justiça”.

Suelen frisou que a Comunidade de Graúna está comovida com este duplo homicídio. “Com o laudo que ela tem, tivemos a informação que ela pode ser solta a qualquer momento, e ela não pode ser solta porque é preciso fazer justiça. Uma criança que não tinha culpa de nada e também o “Polenta” que era um cara legal. Ele não tinha inimizade com ninguém, inclusive neste dia ele trabalhou demais. Como ela conhecia a casa e sabia como entrar, e a porta estava sem tranca, foi mais fácil dela entrar e cometer esta tragédia”.  

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