Espírito Santo Notícias conta com novo colaborador, jornalista Rodrigo Martins, que história!

O jornalista Rodrigo Martins passa a fazer a parte do time do Jornal Espírito Santo Notícias. Seja bem-vindo, saiba quem é o novo colaborador, que nas horas vagas toca violão e faz diariamente meditação.

Rodrigo Martins, novo jornalista do Jornal

Ninguém consegue chegar ao pódio sozinho. O Jornal é uma empresa que presta serviços à sociedade, trazendo diariamente notícias dos mais variados temas. A editora, Luciana Maximo chegou à casa dos 5.2 e já não dá conta de assumir as reportagens mais técnicas e exigentes do cotidiano, por isso, convidou o jornalista Rodrigo Martins para entrar para o time. E Rodrigo já está atuando. Você vai conhecer a história fantástica deste carioca que reside em Guarapari, contada por ele mesmo. “Vem que vem que não falta notícia para apurar e já não tenho mais o mesmo pique de 1999 quando comecei ‘nesta cachaça’ e preciso de um braço preparado para esta trincheira”, comentou Luciana.

Rodrigo Teixeira Martins, nasceu em Brasília, em 6 de outubro de 1978, libriano. “Quando tinha 2 anos minha família se mudou para o Rio de Janeiro, por isso me considero mais carioca do que candango (como chamam quem nasce na capital do país).

Estudei no São Bento, tradicional escola católica do Rio, de monges beneditinos e seus cantos gregorianos. Só permitem o ingresso de homens, até hoje, em pleno século XXI, porém, isso é outra história. Por não aguentar mais jogar bola (só que não), decidi terminar o ensino médio no Bahiense da Gávea, conhecido por ter as meninas mais belas da cidade (mera coincidência).

Por fim, concluía o ensino primário e secundário, e assim partia para a tão temida “vida de adulto”: faculdade, estágios e trabalho. Fiz o primeiro vestibular, na época nem se falava em Enem, as provas de acesso às universidades eram elaboradas por cada instituição de ensino, podia acontecer de ter que fazer até duas provas de vestibular por dia, uma loucura.

Passei para a UFRJ, Engenharia Mecânica, comemorei bastante, entretanto logo percebi que algo estava errado. Observava que enquanto alguns sorriam ao estudar, outros (como eu) se sacrificavam para acordar cedo, pensando no sacrifício que fariam, mais um dia, ouvindo aquelas matérias chatas e pensei: “gente, não tenho que passar na faculdade por algo que eu esperei tanto para me livrar no colégio. Se eu posso escolher, por que não escolher algo que gosto?”

E foi assim que fiz meu segundo vestibular, para Comunicação Social com ênfase em Jornalismo, na UniverCidade, assim mesmo, com C maiúsculo. Por essa grafia estranha, e por se tratar de um curso onde a maioria gostava de Português, preferíamos chamar pelo seu nome completo: Centro Universitário da Cidade (bem mais bonito).

Ali comecei também a sorrir e acordar superanimado para assistir mais um dia de aulas. Foi uma época sensacional. Muita cultura, muita informação, contato com pessoas esclarecidas e algumas já com uma carreira de sucesso. Meu primeiro estágio foi na TV da universidade, como produtor e roteirista, meu primeiro contato real com o Jornalismo. Me sentia importante, entrevistando jornalistas famosos, atores, atrizes, músicos, gente de influência etc. Foi inesquecível. Ao me formar, já estava estagiando no jornal impresso mais antigo do Rio, que hoje, infelizmente, já não existe mais: o Jornal do Commercio, fundado em 1827.

Lembro do dia em que me voluntariei para o estágio. No ensejo, meu professor, o respeitado Aziz Ahmed, dava aulas práticas e produzia matérias de laboratório para o jornal, no qual era editor-chefe. Durante uma aula, no final do período, perguntou se alguém queria estagiar onde trabalhava, mas que a vaga era para diagramação. Silêncio total na sala e pasmem, apenas um aluno, o mais entusiasmado de todos, deu um salto da cadeira, e com as mãos levantadas quase gritava: “Eu! Eu! Eu!”. Vocês devem imaginar quem era esse louco, que logo depois se deu conta que nem precisava de tanto, ninguém se interessava por diagramação, acho que nem sabiam direito o que era.

Foram os anos mais construtivos da minha vida. Trabalhei com fenômenos do Jornalismo, praticamente anônimos, que ninguém conhecia, por se tratar apenas de um jornal velho, da parte esquecida do Rio (a Gamboa, berço do samba), mas que tinham prestado um serviço gigante à população. Aprendi um novo ofício, diagramar, ou seja, desenhar as páginas, organizar os textos, que os já experientes jornalistas me mandavam, em colunas de jornal. Com isso comecei a aprender como eles escreviam especificamente para jornal impresso, textos totalmente diferentes de outros que encontramos em livros, revistas, internet e até na televisão. Em pouco tempo, já estava produzindo matérias para o jornal, enquanto diagramava também. Tornando este hobby em minha profissão, que tenho orgulho e prazer de exercer até hoje.

A vida me apresentou, aos 16 anos, a Guarapari. Até há alguns anos atrás, não imaginava morar aqui. Acostumado com a correria do Rio de Janeiro, via o balneário sempre como um lugar de férias, para relaxar. Entretanto, os anos foram passando e aquela inquietude, um tanto adolescente do ser humano, foi passando. Em lugar de querer apenas passar alguns dias de descanso aqui, começou a crescer a vontade de assimilar essa vida pacata à minha vida. A vontade de curtir as noitadas passou a dar lugar ao desejo de me recolher mais, curtir mais a minha existência e me aprofundar na satisfação pessoal, que é totalmente desconectada do poder aquisitivo e de bens materiais.

Depois de algumas experiências profissionais na cidade, hoje tenho a honra de poder colaborar com o ES Notícias, trabalhar com essa pessoa incrível, que mais uma vez a terra do Espírito Santo me deu a chance de conhecer e somar ao meu pequeno círculo de amigos, que é a Luciana Máximo. Em pouco tempo trabalhando juntos, já se nota evidente o tipo e o caráter de pessoa que é. Gente da minha gente. Povo do meu povo. Que vai à luta. Obrigado Luciana, estamos juntos nessa caminhada. Obrigado povo do Espírito Santo que sempre me acolheu com tanto amor e carinho”.

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