ESTUPRO: Técnico de enfermagem é preso suspeito de abuso em pronto-socorro

Suspeito teria se aproveitado que ela usava um vestido para passar a mão nas partes íntimas e elogiá-la

Um técnico de enfermagem de 33 anos foi preso por suspeita de estupro durante um atendimento a uma paciente de 22 anos. O caso aconteceu em um hospital particular, localizado em Maruípe, Vitória.

Segundo relatos do noivo da jovem à Polícia Militar, eles foram ao pronto-socorro porque ela estava com uma crise de ansiedade. O rapaz disse ainda que teria sido impedido de acompanhá-la durante o atendimento.

A paciente afirmou que após receber a medicação intravenosa receitada pela médica de plantão, foi chamada por um enfermeiro para uma sala reservada para receber uma injeção intramuscular no glúteo. 

Para a polícia, relatou que nesse momento o suspeito teria se aproveitado que ela usava um vestido para passar a mão nas partes íntimas e elogiá-la. Contou também que saiu do local e buscou a ajuda do noivo. 

Ao entrar em contato com a médica responsável, ela teria afirmado que não havia prescrição de injeção intramuscular para a paciente. O enfermeiro foi questionado e negou ter abusado da jovem.

A Polícia Civil informou que o suspeito, de 33 anos, foi conduzido à Delegacia de Plantão Especializado da Mulher, autuado em flagrante por estupro e encaminhado para o Centro de Triagem de Viana (CTV).  

Veja o que o hospital diz sobre o caso

Procurada pela reportagem, a Unimed Vitória informou que, assim que soube do ocorrido, iniciou um processo de investigação para esclarecer os fatos e que a paciente foi prontamente acolhida pela equipe. 

Além disso, duas colaboradoras responsáveis pelo Pronto Atendimento foram até a delegacia para prestar todos os esclarecimentos e colaborar com a apuração dos fatos. Disse também que a cooperativa está em contato com a paciente para prestar o apoio necessário.

Com relação ao relato do noivo de ter sido impedido de acompanhar a noiva durante o atendimento, a cooperativa disse que isso não ocorreu. 

“Esclarecemos que o acompanhante não foi impedido de entrar com a paciente. Tendo em vista que o Pronto Atendimento é referência para o tratamento da COVID-19, a unidade segue a Nota técnica GVIMS/GGTES, da Anvisa, atualizada em maio de 2023. Em função dessa norma, o acompanhante foi orientado a aguardar a paciente, mas não proibido de entrar”.

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