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Família de homem morto pela PM faz protesto no ES

Cerca de 20 pessoas, entre familiares e amigos, se juntaram na principal praça de Alfredo Chaves em protesto contra a morte de Credilson Coutinho. O homem, de 30 anos, foi morto a tiros por policiais na tarde do dia 03 de março deste ano, no município da região Serrana do Estado.

De acordo com informações descritas na ocorrência da Polícia Militar (PM), o homem teria tentado perfurar os agentes em frente ao pelotão da guarnição no Centro da cidade. Após ser interditado com gás de pimenta no local, o indivíduo saiu pelas ruas com um canivete na mão, e os militares começaram a segui-lo a pé.

A corporação informou também que nas proximidades da ponte do bairro Cachoeirinha Credilson não teria obedecido à ordem de parada, e teria tentado entrar em luta corporal com os policiais. Um dos militares precisou efetuar disparos para conte-lo e ele foi atingido por quatro disparos.

A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionada para socorrer o homem até o pronto-socorro da cidade. Na unidade hospitalar o óbito foi constatado.

A PM informou ainda que no dia da ocorrência Credilson estaria, aparentemente, em um surto psicótico, mas familiares negam essa versão.
“Ele era uma boa pessoa, honesta. Quero e preciso de justiça. Não durmo desde o dia que ele foi morto”, disse a mãe de Credilson, Laudenéia Maria de Almeida, de 47 anos.
Titular da Delegacia de Polícia de Alfredo Chaves, a delegada Maria da Glória Pessotti explicou que o inquérito está na fase inicial de investigação e que nenhum detalhe será divulgado para não atrapalhar as apurações.

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