FILME DE HORROR? mãe e filho presos e amarrados no galinheiro até a hora de serem assassinados

“Se amaldiçoares o teu pai e a tua mãe, a luz da tua vida se extinguirá na mais profunda das trevas. A conquista gananciosa e antecipada de uma herança não terá um final abençoado”! Provérbios 20.21

O crime que ocorreu no dia 31 março, na localidade de Lajinha, interior de Jerônimo Monteiro e foi desvendado nesta semana chocou a Polícia Civil, a imprensa e a sociedade, pela tamanha crueldade. E mais uma vez, tem relação com bens materiais, patrimônio, herança, dinheiro e envolve família.

No caso em destaque, a filha da aposentada encomendou a morte da mãe e do irmão para ficar com a herança, antecipadamente, segundo apurou o delegado que responde pela Delegacia da Polícia Civil de Jerônimo Monteiro.

No mês passado foi João Vitor Silva Brito, 24 anos, filho do ciclista Duramir Monteiro da Silva, 56 anos, em Cachoeiro de Itapemirim matou o pai com a ajuda da namorada, um crime macabro, com semelhanças nos desfechos finais para se livrarem dos corpos. O filho contou a Polícia que socou 30 comprimidos de Cronazepam para dopar o pai antes de esfaqueá-lo.

A que ponto a ambição e a ganância chegaram levando uma filha, um filho, uma nora a tramar de forma ardilosa o fim da vida de seus pais para abocanharem bens materiais que um dia teoricamente seriam seus. Terra, dinheiro, gado, casa, carro.

João Vitor tramou os detalhes e deu errado. Claro, tinha de dar errado. E agora está preso com a sua comparsa, vão pagar pelo assassinato cruel de Duramir que teve o corpo queimado também dentro de um buraco raso. Cegos de maldade, cheios de ruindade, saíram do local após acompanhar o corpo queimar a madrugada toda e foram tomar café como se nada tivesse acontecido.

Em Jerônimo Monteiro, acaso os assassinos e a mandante imaginaram que ficariam impunes? Que, com a gasolina e fogo colocados nos corpos não ficariam nenhum vestígio? Teriam paz para gozar das heranças, viveriam felizes com o dinheiro de sua mãe e de seu irmão?  “A posse antecipada de uma herança, se torna uma maldição.”, diz Provérbios 20. Que santa estupidez, assassinos covardes e frios! Que ilusão e ignorância. Vermes travestidos de gente. Ninguém some do nada sem deixar uma pista. A nossa Polícia é profissional demais para não encontrar as provas dos seus crimes! Não há álibi que sustente uma coisa tenebrosa desta.

Como acreditar que o ser humano chegou a este ápice? “_ Mate a minha mãe e o meu irmão, que eu vou te pagar R$65 mil, ou seja, lhe darei o Fiat Strada no valor R$45.000 e mais R$20.000.00,” uma boa grana para aceitar pegar dona Maria José de Paula de 80 anos e o filho Euzenir Ramos de Paula, 58 anos, amarrar dentro de um galinheiro, ir para um hotel, passar o dia todo, e mais tarde voltar com um pedaço de pau e matá-los como se fossem animais peçonhentos e depois, arrastar os corpos até uma fogueira e queima-los por 4 horas. Que isso, meu Deus!

Chego a imaginar a imagem da filha na janela ouvindo o barulho das brasas pegar nas toras de eucalipto e o cheiro de carne queimada. Estaria ouvindo uma bela música, ao som de um violino? Que mulher é esta? Eu preferia que tudo fosse um filme de suspense, e o doutor delegado estivesse equivocado. Mas, não, senhores, é uma investigação que levou ao fim do mistério em Jerônimo Monteiro, do suposto desaparecimento da mãe e do irmão. Que a filha, friamente, segundo o executor em depoimento mandou prender e amarrar dendro do galinheiro, e ao meio dia, ligou para que ele desse sumiço aos corpos. “– Ah, mate o cachorro também, para ele não ficar latindo com pena de seus donos”! 

Parece-me um filme de horror, imaginar que esta filha não pensou em nenhum momento nos nove meses que passou aconchegante no útero de sua mãezinha e depois amamentou-se por algum período. Teria brincado em sua infância com o irmão, no terreiro daquela propriedade? Que ambição desmedida, que vontade possuir tudo que nada conquistou, maldita! Podes negar até a morte, os autores deste hediondo crime já confessaram os detalhes.

Em Cachoeiro o filho e sua namorada, a falsa grávida, agora presos, simularam até o roteiro da mentira para tentar ludibriar a Polícia. Não sei até quando suportarei redigir histórias tão macabras e reais, de uma tragédia cotidiana que envolve a tal da herança e sempre a família.

A cadeia cada dia mais se enche e os idiotas ainda não se deram conta de que não vão ficar com nada, nada, além de uma cela quadrada e uma marmita fria. Quando saírem de lá, já perderam tudo para os advogados e a vida já não tem mais sentido. Nunca mais terão paz!

Sinceramente, eu achei que estava curada do refluxo, mas a cada notícia que a gente redige, ele volta seguido de ânsias. O ser humano está doente espiritualmente e distante de Jesus que caminhou entre os pobres, as pessoas mais simples, sem desejar ter nada, além de nos ensinar partilhar e amar o nosso próximo! Que Jesus nos livre dos ambiciosos, dos que querem a qualquer custo aquilo que não lhes pertence.

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