Homem em situação de rua é morto a pedradas por outro homem sem-teto em Anchieta: agressor confessa motivação fútil

Na manhã desse domingo (27), Gringhomuir José da Silva, de 49 anos, morador em situação de rua, foi assassinado a pedradas enquanto estava sentado em uma calçada no centro da cidade. O suspeito, Cláudio Galvão Costa, de 36 anos, também em situação de rua, foi preso horas depois e, ao ser detido, afirmou friamente que o motivo do ataque foi uma peça de roupa.

Imagens de uma câmera de segurança registraram o momento do ataque, no qual Cláudio se aproxima da vítima com uma pedra nas mãos, lança o objeto contra a cabeça de Gringhomuir e, em seguida, intensifica a violência com chutes, socos e mais quatro pedradas. As cenas indicam uma sequência de ataques iniciada por volta das 5h da manhã, na movimentada Rua Marechal Floriano Peixoto.

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Por volta das 7h, a Guarda Municipal de Anchieta foi acionada por um morador local que encontrou o corpo de Gringhomuir. Agentes isolaram a área e aguardaram a chegada da perícia, enquanto pertencentes da vítima permaneciam espalhados pela calçada. As autoridades também tiveram acesso a imagens anteriores, captadas cerca de três horas antes do crime, que mostram Cláudio circulando pela mesma rua e ameaçando a vítima.

A identificação do suspeito foi rápida devido ao histórico de furtos em Anchieta. A Guarda Municipal iniciou uma busca intensiva e encontrou Cláudio ainda no centro da cidade, próximo a uma loja de eletrodomésticos. Ao ser preso, ele confessou o homicídio e demonstrou frieza ao relatar que cometeu o crime por causa de uma peça de roupa, utilizando um paralelepípedo que encontrou na rua para atacar a vítima.

Moradores que conheciam Gringhomuir o descrevem como uma figura simpática e tranquila, que frequentemente recebia ajuda da vizinhança e não representava ameaça a ninguém.

Cláudio foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Guarapari, onde o caso será investigado. Ele responderá por homicídio e ameaça, conforme os artigos 121 e 147 do Código Penal Brasileiro. O corpo de Gringhomuir foi levado ao Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim para as providências cabíveis.

Com esse episódio, Anchieta contabiliza cinco homicídios neste ano, todos com autoria identificada, sendo que dois dos acusados já foram presos.

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