Iconha: “processos de pagamentos são burocráticos”, secretário de Finanças afirma que é mentira que a Prefeitura não está pagando aos fornecedores
O secretário de Finanças explicou como funcionam os pagamentos. Disse que o processo é burocrático e, se o serviço não for atestado e comprovado que foi feito, a Prefeitura não paga.
A Prefeitura de Iconha foi manchete em diversos portais de notícias na última semana e o tema era “calote financeiro em fornecedores”. As notícias ganharam destaque nas redes sociais e foram o assunto do momento.
O Jornal “Espírito Santo Notícias” não podia perder a pauta em evidência, foi apurar os fatos para saber se realmente a administração está devendo aos fornecedores e se estas supostas dívidas já viraram uma ‘bola de neve’, também apurar se atingiu o comércio, que, conta os dias para receber o consumidor já com a primeira parcela do 13º salário paras as compras natalinas.
O secretário de Finanças, Giovanni Libardi Gobetti, foi procurado para explicar o atraso nos pagamentos com os fornecedores, uma vez que, se o fornecedor não recebe, não paga o funcionário, e se o funcionário não recebe, não paga quem deve e nem compra, a economia entra em colapso.
Mas, o problema em Iconha não é que a Prefeitura esteja quebrada e por isso deu calote nos fornecedores, assegura Gobetti. Pagamentos atrasam por questões burocráticas, e a nota passa em diversos setores, e tem de atestar se o serviço foi realmente prestado, caso contrário, a empresa não recebe.
Giovanni ressaltou que ninguém o procurou para falar sobre o assunto que estava em alta na mídia, e ele não sabe de onde foram as informações que ventilaram na imprensa.
“Em relação ao que foi transcrito nas matérias, não é verdade, porque, como é de conhecimento de todos, a Administração Pública tem um trâmite processual para pagamentos, o processo de pagamento passa em vários setores: contabilidade, almoxarifado. Aqui temos uma política dos atestes de fiscais, ou seja, vamos supor que seja um contrato de prestação de serviços, se o serviço for prestado, o fornecedor vai emitir a nota, vai protocolá-la, ela é encaminhada ao almoxarifado, eles dão entrada. A Prefeitura tem o fiscal desde contrato que ele vai atestar se o serviço realmente foi feito e como foi feito, e, depois deste ateste do fiscal, a gente vai para o setor de empenhos e liquidações, empenha o valor da nota; liquida e depois chega no setor de tesouraria para realizarmos os pagamentos”, explicou Gobetti.
Oportunamente, o secretário de Finanças assegurou que a Prefeitura de Iconha, atualmente, não deve a nenhum fornecedor. “O que às vezes pode está acontecendo é um atraso no pagamento, devido a burocracia, não devido a falta de dinheiro, no entanto, o que eu tenho aqui de pagamento esta semana, nós vamos quitar tudo que chegou aqui para pagarmos. Não é verdade o que foi veiculado”, enfatizou.
Giovanni Libardi acredita que algum fornecedor pode ter distorcido a informação e passou adiante. “Às vezes demora, a gente sabe que setor público é burocrático e aqui, nós temos uma política, só fazemos pagamentos quando estiver tudo certinho, de acordo com a lei. Se não tivermos um ateste fiscal, não adianta, a gente não vai pagar, se não tiver confirmação de que o serviço foi prestado ou que o material foi entregue. O que eu tenho de informação sobre o assunto, é isso que estou te passando”, afirmou o secretário de Finanças de Iconha.