INFECÇÃO URINÁRIA: beba bastante água
Dr. Glauco Dahan de Almeida é formado em Biologia/ Fisioterapia e Medicina – Pós-graduado em Medicina Urgência e Emergência e UTI, Mestre em Saúde Pública / USP
Com o verão vem o calor e as temperaturas elevadas ao máximo e para alguns as férias, o que torna esse os dias perfeitos para curtir praias, piscinas e um dia inteiro de sol, contudo, não podemos esquecer que também é um momento de olharmos para a saúde com uma atenção maior.
Durante a estação do verão, ocorre um aumento no número de existência de infecções urinárias, sobretudo com mulheres, pois possuem a uretra menor que as dos homens, que vem a facilitar o acesso das bactérias no canal urinário, que possa chegar até a bexiga.
Por conta de ser um período mais quente, o aumento do número de infecção urinária se dá principalmente por conta da desidratação, com o aumento de suor e perda de líquidos pela respiração o corpo responde com uma baixa produção de urina, somando com o a umidade em regiões íntimas, que pode causar mudanças nas bactérias e germes comuns dessa área, causa um desequilíbrio que vem a ser propício no desenvolvimento de infecções.
Existem inúmeros tipos de infecções urinárias, contudo as mais simples são as que se definem com sintomas de dores na parte inferior do ventre, uma ardência ao urinar e também maior frequência urinária.
Em determinados acontecimentos é capaz de que ocorra sangramento ao urinar, quando isso acontece é que a infecção atinge a uretra e a bexiga, esse quadro clínico é denominado como uretrite e cistite.
Existe um determinado risco de a doença chegar a afetar os rins, podendo chegar a formar abscessos.
Em um estágio mais avançado, pode ser possível causar quadros graves de infecção generalizada, devido a isso é de extrema importância se manter sempre hidratado e observando qualquer alteração que possa ter no organismo.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia é importante observar os hábitos de higiene durante o período que urina; utilizar sempre água e sabonete após as evacuações, com determinado cuidado ao direcionar o fluxo de água no enxague.
Manter o ritmo intestinal regularizado, pois grandes períodos de constipações vêm a permitir a proliferação de bactérias pela presença de fezes ressecadas na ampola retal.
Evitar tecidos sintéticos e modelos que sejam mais colados ao corpo, ter uma preferência por uso de roupa íntima de algodão.
O consumo maior de água e outros líquidos é sempre muito bom, lembrando que, cerveja ou outra bebida alcoólica não entra como opção para ser o líquido de hidratação do corpo.
A dica é, procure um médico e mantenha sua saúde em dia, faça exames e esteja sempre ciente de como está o seu corpo.
E não esqueça, beba água!