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ITAOCA: mulher mata o marido a facadas, e alega legítima defesa, família dele contesta versão

O crime ocorreu na madrugada deste domingo, por voltadas 3h00. Ela chamou o socorro pela manhã, ele já estava morto.

Mais uma briga entre marido e mulher acaba em um triste enredo, em Itaoca, Itapemirim, a morte do soldador Irineu Luiz dos Santos, 39 anos. O caso ocorreu na Rua Edilson Caetano Paz, sem número, em um conglomerado de casas, a quitinete fica no segundo andar. Irineu acabou morto, depois de ser atingido com uma facada no coração.
O jornal, “Espírito Santo Notícias”, esteve no local e noticiou em um reels, no instagram. A primeira informação era de que, Milena, teria deferido a facada para se defender das agressões de Irineu. A Polícia Militar- PM, no local, frisou que vizinhos havia relatado que, o casal, “vivia em pé de guerra” e que ele já tinha registro, na Polícia, com base na Lei “Maria da Penha”, por conta de outra situação. Ela contou aos policiais que o marido estava agredidindo-o semqualquer motivo e para se defender, ela deu-lhe uma facada.
Nesta noite de sábado, 16, dois vizinhos do casal confirmaram que eles brigaram muito e, já na madrugada, ela teria deferido uma facada no peito dele, acertando o coração.
Pela manhã, Milena acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu, mas ele já estava morto.
O corpo permaneceu no local até o final da manhã deste domingo. A Perícia da Polícia Civil – PC fez os trabalhos na cena do crime e conduziu o corpo de Irineu ao Serviço Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim. Milena foi conduzida à Delegacia de Itapemirim.
As duas crianças dela, estiveram durante toda a manhã, sobre a tutela do Conselho Tutelar.
Tão logo a notícia se espalhou, a sobrinha de Irineu, Daniela Amorim, entrou em contato com o jornal e contou que já era anunciada esta tragédia, pois ele queria deixá-la, mas não conseguia. Disse que por duas vezes ela já tinha esfaqueado o tio, e também batido com o martelo na cabeça dele.

Duas facadas já tinha levado, segundo a sobrinha Daniela e Milena teria atingido – fotos/ Arquivo


Daniela disse que Milena é dependente química e, ameaçava o tio, toda vez que ele dizia que ia voltar para Minas Gerais. Irineu era de Ipatinga e Milena de Teófilo Antônio. Se conheceram em julho de 2022 e logo foram morar juntos.
Sobre a declaração de que o tio tinha passagem na polícia, na “Lei Maria da Penha”, Daniela contou que, ele ainda era casado e, neste casamento com a ex, o tio não aceitava o fim do relacionamento, começou a segui-la até o trabalho. Ela então registrou uma queixa na Polícia Civil. Contudo, quando o caso foi parar no fórum da cidade, ela retirou a queixa porque ele já estava envolvido com a Milena e morando no ES.
A sobrinha relatou ao jornal que, o tio sempre desabafava com a mãe sobre o que estava passando, e que vai provar, pedindo para que a Polícia solicite a quebra do sigilo telefônico dele para analisar suas conversas sobre as agressões.
Daniela obteve informações de que, o crime, teria sido de madrugada, e Milena o esperou agonizar e morrer para pedir o socorro. “Agora ela conseguiu. Meu tio era um homem bom, mas era bobo, ele acreditava que ela ia mudar. Todos aqui em Ipatinga conhecem bem quem ela é. Eu tenho certeza de que a justiça vai encontrar provas, e ela vai pagar. Não é porque eu sou parente não, porque se meu tio errasse eu falaria, eu falaria de verdade, porque eu não acoito safadeza, é porque a gente também viu; fora o que o vizinho dele viu, eu te mandei o printe que ela deu uma facada nele e nos ameaçou também. Estamos despedaçados”, disse.
Um irmão de Irineu veio de Ipatinga fazer o reconhecimento do corpo. Depois da família fazer uma campanha para arrecadar dinheiro para fazer o translado, o corpo será levado e sepultado na terça-feira, 19, no Cemitério “Nossa Senhora da Paz” Ipatinga/ MG, às 9h00.
Com amigos e parentes a família conseguiu levantar a quantia de R$5.000.00, a mãe dela,(irmã dele), fez um empréstimo para custear o restante do serviço funeral.
O delegado de Itapemirim, dr. Djalma Lemos, tem 10 dias para concluir o inquérito e, certamente, vai ouvir a todos que conviveram com o casal.
Que Deus o receba nos braços e conforte a família. E, se foi cometido um crime de homicídio sem oportunizar a defesa da vítima, que a justiça seja feita.

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