Jornalista cai nas garras de fake em Piúma

A Polícia Civil e o Ministério Público de Piúma já foram informados de quem teria publicado as notícias caluniosas no fake Hora Já

Luciana Maximo, editora do jornal Espírito Santo Notícias avisou a Polícia Civil  PC, de Piúma assim que a edição 101 foi às ruas que, a partir do momento que a administração do Prefeito Samuel Zuqui tomasse conhecimento do teor das notícias, estaria correndo perigo de vida. Não somente riscos como sofreria perseguições e quem estivesse ligado a ela também. Em especial a sua família.

Não foi difícil deduzir quem estaria por trás das perseguições, uma vez que o jornal atingiu em cheio a gestão Zuqui. Luciana deu nomes, disse que, além das pessoas ligadas ao prefeito, havia algumas em especial ligadas a uma prisão que tentaria também, de alguma forma tentar tirar a credibilidade do jornal. Não deu outra, caiu nessa rede até jornalistas, que se diz conceituado na região. Esses comentando e compartilhando mentiras sobre Luciana.

No dia 19/04, dia que o jornal foi para as ruas, na página hoje retirada da internet, um fake com o nome de Hora Já, fez uma publicação caluniosa à jornalista.  Na matéria com imagem de Luciana Maximo, o autor que não assina o texto, afirmou que Luciana havia recebido da oposição a quantia de R$ 10.000,00, mais R$ 500,00 para a distribuição do jornal e R$200,00 para custeio da gasolina.

O tal fake já denunciado ao Ministério Público, bem como a Página no Facebook de nome “Minha Amada Piúma”, que bloqueou a jornalista e as pessoas que criticaram as postagens de ambos em relação a ela, acabaram virando Boletim de Ocorrência.

No dia seguinte, a publicação caluniosa que a jornalista havia recebido dinheiro para fazer as matérias que denunciaram as obras paradas em Piúma, o fake passou dos limites, fez uma montagem com filmagens da editora num dia de lazer, durante um evento no Bar do Jonas há seis meses, e publicou que ela estava farreando durante oitos horas consecutivas e teria dirigido embriagada. O responsável pelas filmagens seguiu a jornalista sem autorização judicial filmando-a até o portão da casa dela. Não bastasse essa mentira descarada, uma vez que, o mal feito vídeo, mostra a jornalista ingerindo apenas 3 copos de cerveja, publicou o Hora Já, que Luciana havia deixado em casa as duas crianças sobrinhas da professora Ana Cláudia Siqueira da Silva, que residem com ela sozinhas enquanto farreava.

Luciana tomou todas as medidas cabíveis, foi à PC registrou o Boletim de Ocorrência e solicitou ao delegado Geraldo Peçanha que remetesse ao Ministério Público e pedisse a quebra do sigilo do IP e de alguns telefones. “Nós já recebemos informações privilegiadas de quem teria feito as filmagens e quem teria montado o vídeo, bem como, quem publicou. Esperamos que o Ministério Público atenda a nossa solicitação pois, tenho a impressão que continuo sendo vigiada e filmada. Não fosse as denúncias contra a Prefeitura, esse Fake que apenas criticava a oposição a ele, não teria descido a níveis tão baixos em relação a mim. Eu confio na justiça e espero que as autoridades nos informe os nomes que temos suspeitas para que possamos mostrar à sociedade com quem estamos lidando e do que eles são capazes”.

O delegado Geraldo Peçanha garantiu que cabe ao juiz determinar a quebra do sigilo do IP dos telefones solicitados e assim for feito, a jornalista frisou que vai entrar com uma ação por danos morais contra os responsáveis. “Cada denúncia que o jornal fizer estarei colocando a minha vida em risco? Eu informei à Secretaria Estadual de Justiça, e ao MP, espero que os órgãos que confiamos possam executar as suas funções e buscar esses criminosos que ficam atrás de computadores disseminado mentiras e propagando calúnias”, finalizou Luciana Maximo.

 

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