Mistério em Alegre: dois meses de busca e incertezas sobre o desaparecimento de Beidy Eleotério Gonçalves
O desaparecimento de Beidy Eleotério Gonçalves, de 27 anos, permanece sem solução e levanta uma série de perguntas. Beidy, uma mulher trans residente do bairro Vila do Sul em Alegre, foi vista pela última vez no dia 2 de setembro, quando saiu de casa por volta das 20h sem informar para onde iria. Desde então, ela não retornou, e a família clama por respostas que até agora não chegaram.
Segundo registros obtidos por câmeras de segurança e disponibilizados à Polícia Civil, Beidy foi capturada em vídeo caminhando de forma tranquila em várias áreas do centro da cidade, o que marca seus últimos momentos conhecidos. Estas imagens não fornecem detalhes que expliquem seu sumiço.
Quase um mês após o desaparecimento, no final de setembro, amigos e familiares de Beidy organizaram uma manifestação pacífica em Alegre. Reunidos, eles pediram mais agilidade e dedicação nas investigações. A mãe de Beidy, Laura Eleotério Gonçalves, de 59 anos, relatou que sua filha, a mais nova de quatro irmãos, é uma pessoa querida e sem inimigos conhecidos.
A Polícia Civil, que acompanha o caso, informa que as investigações estão em curso e que todas as possibilidades permanecem em aberto. Em um esforço para ter informações que possam ajudar na localização de Beidy, a polícia solicita à população que qualquer informação seja reportada de forma anônima por meio do Disque-Denúncia 181. Este serviço, disponível por telefone e pelo site, permite também o envio de imagens e vídeos que possam auxiliar na elucidação de casos criminais ou de pessoas desaparecidas.