Morre um grande cavalheiro da numerosa família Miranda, em Piúma: Jaime “Aranha”

Morre ex-vereador de Piúma, Jaime Miranda, o conhecido Jaime “Aranha”

Era vizinho do Jornal. Morava bem em frente, no bairro Limão. De frente com o antigo ateliê de Dona Carmem Guimarães. Há dias não era visto. Estava internado há quase dois meses, no Hospital Estadual Dr. Dório Silva (HDDS), na Serra. Nesta quarta, 16, faleceu de complicações oriundas de uma próstata: Jaime Miranda Dias, 73 anos, o popular Jaime Aranha.

Também tinha o apelido de “amante à moda antiga” por conta de seu cavalheirismo para com as mulheres, principalmente, quando o assunto era dançar.

Um homem que viveu para servir, apaixonado pela política, Jaime Aranha, foi vereador em Piúma e também diretor do Hospital Nossa Senhora da Conceição. Sua família é natural da cidade desde a época dos índios. A numerosa família Miranda.

Quem conviveu com Jaime durante 50 anos, foi o ex-prefeito Valter Potratz que o caracterizou como um romântico, um homem idealizador, que sonhava muito. “Ele foi vereador na época em que fui prefeito, na verdade, era suplente, eu chamei o vereador para ser secretário e ele assumiu a cadeira na Câmara. Uma pessoa que todos na cidade gostavam dele, um conselheiro da política, um eterno apaixonado. Ele era muito atencioso, naturalmente generoso. Piúma perdeu um romântico, um sonhador”, disse Valtinho que continuou: “Jaime era pé de valsa, ele adorava dançar, um grande cavalheiro”.

Jaime era um amigo, bom papo

De Portugal, Tadeu Santamarinha enviou uma mensagem ao jornal sobre Jaime e afirmou que era um bom amigo.

“_ Há pessoas que passam, e outras pessoas que passam e a gente olha. E ainda outras pessoas que passam e que a gente não olha, abaixa a cabeça. E há aquelas pessoas que nem precisam passar, a gente olha e pra elas, sabe olhar.

Jaime foi uma daquelas figuras típicas que a gente via passar, que a gente sabia que ele passava. Marcou uma época. Enquanto ele era visto, nós olhávamos para ele. E olha que nós não estamos falando de ver, visão, enxergar. Jaime foi amigo, foi companheiro, foi cúmplice. Jaime foi figura típica de Piúma. Jaime deixou saudades antes de partir. Jaime vai fazer falta. Jaime era amigo. Amigo de Carlos Português, amigo de Tadeu Santamarinha. Jaime era bom papo. Jaime era amigo. Jaime era um cara legal, um cara bacana. Um cara que nunca fez mal. Jaime era um amigo. Vamos sentir falta de Jaime. Vai em paz, Jaime”.

O corpo de Jaime foi velado na Igreja Batista do Centro e sepultado às 10h00 desta quinta, 17, no Cemitério da Aparecidinha. Ele deixou uma companheira, 4 filhos e 5 netos.     

Aos familiares, estendemos o nosso abraço.  

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