Mulher declara ter sido dada como morta por advogada e enfrenta batalha jurídica
Uma história cheia de reviravoltas e acusações envolve advogada, INSS e um seguro de invalidez no valor de R$ 63 mil.
Lidiany dos Santos está vivendo uma verdadeira saga judicial e pessoal após alegar ter sido declarada morta pela advogada que contratou para cuidar de seus seguros. O caso envolve acusações de fraude, negligência e uma batalha contínua contra o sistema judiciário e o INSS.
Em 2018, Lidiany contratou uma advogada para cuidar de um seguro de invalidez. Segundo relatos, ela continua pagando dois seguros até hoje, mas nunca obteve o número dos processos, que supostamente estariam sob segredo de justiça. O primeiro seguro foi cancelado sem explicações, e o segundo, que ainda não foi resolvido, está bloqueado pelo banco até que ela prove que está viva.
Desde maio de 2022, Lidiany dos Santos foi dada como morta. “O juiz está pedindo meu atestado de óbito”, relata a vítima. Ela perdeu todas as audiências porque a advogada informou que ela estava morta, impedindo-a de comparecer. A confusão aumentou quando a mulher descobriu que a advogada não havia dado entrada em ações importantes, incluindo uma contra o INSS por assédio sexual.
A mulher também relata ter sido vítima de assédio sexual por parte de um perito do INSS. Ela afirmou que a advogada não entrou com a ação prometida e que foi enrolada por quatro anos, resultando no arquivamento do processo. Como resultado, ela não pode entrar nas dependências do INSS, e depende de outra pessoa para resolver qualquer questão relacionada ao seu pagamento.
A advogada afirmou ter feito um acordo com o INSS, mas a mulher nunca viu os documentos e nem foi informada sobre os valores exatos. A advogada teria dito que o valor do acordo era de R$ 15 mil, enquanto outra pessoa afirmou que poderia ser em torno de R$ 100 mil. O primeiro seguro foi cancelado sem explicações, e o segundo está detido até que a questão do atestado de óbito seja resolvida.
A vítima tenta agora contratar um novo advogado para resolver a situação. “O juiz deu 15 dias para resolver”, explica. Ela precisa provar que está viva para desbloquear o segundo seguro e ainda tem um terceiro seguro a ser reivindicado. A mulher descreve uma situação angustiante e confusa, onde a falta de comunicação e a negligência da advogada a deixaram em um estado de desespero.
Em um relato adicional, a mulher expressa sua dor e frustração, mencionando que seu coração não está bem e que ninguém sabe como ajudá-la. Ela espera que a divulgação de sua história traga a ajuda necessária. “Espero que esta matéria faça com que apareça outro anjo para me ajudar”, diz ela, pedindo por respostas e justiça.